O presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Gilmar Soares Ferreira, lamentou a atual situação da educação no Estado e discorda da reformulação da resolução 180, que regulamenta a Educação de Jovens e Adultos (EJA), proposta pelo Conselho Estadual da Educação de Mato Grosso (CEE/MT), durante audiência pública, promovida pelo Conselho, ontem (10),  no auditório da Secretaria de Estado de Educação  (Seduc/MT).

Em Mato Grosso, a Resolução 180/2000-CEE/MT veio substituir a antiga expressão do supletivo, com a criação da EJA. O novo método passou  a estabelecer a idade mínima de 14 anos para ensino fundamental e 17 anos para o ensino médio. Com objetivo de inclusão social, a EJA trabalha para inserir no mercado jovens e adultos que por algum motivo não tiveram acesso à educação básica.

Na audiência pública, Gilmar Soares defendeu a resolução 180. Segundo o sindicalista, "não foi a resolução que não deu certo. O problema é que ela não foi colocada em prática."

A nova minuta apresentada pelo Conselho Estadual de Educação pretende substituir a resolução 180 por uma resolução que fixa normas para a oferta da educação de jovens e adultos no sistema estadual de ensino. Para Gilmar Soares, "se a reformulação acontecer, estamos assinando embaixo de que a condição do Estado de Mato Grosso é negar a educação de jovens e adultos com qualidade."

O presidente do Sintep/MT compara da minuta do CEE com regras de negócio. "A educação pública tem que ser gratuita e com qualidade socialmente referenciada", afirma. Ele questiona ainda o grande número de professores contratados .

 

 

Cuiabá, MT - 11/10/2011 00:00:00


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