Cerca de oito mil crianças de Cuiabá não têm acesso à Educação Infantil pública. A falta de vagas ficou evidente com o acampamento dos pais em frente às duas creches da rede estadual, Nasla Joaquim Aschar, na Avenida do CPA, e Maria Eunice Duarte de Barros, no Centro Político Administrativo, desde o último dia 19. Por conta disso, o período de matrículas foi adiantado do dia 04 de novembro para 25 de outubro.
Mas, de acordo com a secretária de Articulação Sindical do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) e membro do Conselho Estadual de Educação (CEE-MT), Maria Luiza Zanirato, a condição não é suficiente para assegurar a vaga. "Eles ficam horas lá para conseguir uma senha com possibilidade de matrícula. Além disso, o critério de que a criança deve frequentar a creche mais próxima da casa onde mora não está sendo considerado", ressaltou. A situação apenas reflete um problema sistêmico, gerado pela falta de vagas em creches da Capital.
A sindicalista denunciou a situação ao CEE-MT, que protocolizou pedido de providências à Secretaria Municipal de Educação de Cuiabá (SME) e à Secretaria de Estado de Educação (Seduc). "Nós entendemos que, como determina a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), o Estado não tem obrigação de ofertar Educação Infantil. Essa atribuição é dos municípios, ao passo que o Ensino Fundamental deve ser o foco da rede estadual", acrescentou a secretária de Articulação Sindical do Sintep/MT.

Fonte: Pau e Prosa Comunicação

Cuiabá, MT - 26/10/2011 00:00:00


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