Dirigentes e representantes de entidades filiadas à Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) que participaram do Encontro regional sobre Direitos LGBT promovido pela Internacional da Educação da America latina, marcaram presença no último sábado da 20ª Marcha do Orgulho Gay em Buenos Aires, na Argentina. Eles marcharam no bloco "Educadores pela diversidade", organizado pelo sindicato de professores local UTE-CTERA.

Segundo o presidente da comunidade homossexual argentina, César Cigliutti, "esté é o maior ato público da nossa comunidade. Há vinte anos pedíamos visibilidade. Desde então para cada conquista, uma batalha. Tivemos até que reivindicar o uso da palavra orgulho porque nos diziam que não havia motivo de orgulho de ser gay ou lésbica", lembra César.

Depois dos avanços sociais com a lei do casamento entre homossexuais, os manifestantes levantaram as bandeiras multicoloridas para exigir a lei de identidade de gênero. O projeto está em tramitação no parlamento argentino e a comunidade gay espera que seja sancionado ainda este ano. A travesti Gabriela Abreliano diz que é difícil levar uma vida de mulher e apresentar uma carteira de identidade com seu nome do registro de nascimento. "Estou fazendo o curso secundário e é um constrangimento quando os professores passam a lista e me chamam por um nome que não reconheço mais como meu," enfatiza.

Outro pedido dos participantes foi pela garantia de direitos de filhos de casais homossexuais nascidos antes da lei do Casamento homossexual.

 

 

Cuiabá, MT - 08/11/2011 00:00:00


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