O governador de Mato Grosso, Silval Barbosa, em seus últimos discursos, tem falado sobre o piso salarial de R$ 1.312,00 para os trabalhadores da educação como se já pagasse esse valor. Na verdade, não há sequer Projeto de Lei (PL) do Executivo com tal proposta na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). 

Em maio deste ano, os trabalhadores da educação fizeram 29 dias de greve pelo piso de R$ 1.312,00. Além disso, o governador Silval Barbosa ameaçou os trabalhadores grevistas com corte de pagamento e admitiu a implantação do piso reivindicado para dezembro, uma vez que a primeira proposta do governo era para abril de 2012. A categoria não aceitou e a negociação para a suspensão do movimento grevista avançou mediante documento reafirmando o piso para dezembro, com possibilidade de antecipação, de acordo com avaliação quadrimestral da receita, o que não ocorreu até o momento.

Vale lembrar que as reivindicações da categoria incluem ainda o pagamento de hora atividade para professores interinos; a posse dos aprovados e classificados no concurso público e mais recursos para a Educação.

Ato público

A assembleia geral que suspendeu o movimento grevista reafirmou a implantação do piso reivindicado para setembro e propôs dois atos públicos, que foram realizados com ampla participação da categoria. "Mas, diante da falta de confiança no governo, o último Conselho de Representantes, em 16 de outubro, tirou indicativo de ato público para cobrar o piso salarial de R$ 1.312,00 e hora atividade pedagógica para os interinos", ressalta o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Gilmar Soares Ferreira. O manifesto deve ocorrer após o Conselho de Representantes, que ocorre nos dias 02 e 03 de dezembro, a partir das 9h, na sede do Sindicato.

 

Fonte: Pau e Prosa Comunicação

 

 

Cuiabá, MT - 23/11/2011 00:00:00


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