A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) participou de audiência, hoje (1) de manhã, com o secretário de Educação, Ságuas Moraes de Sousa, na Secretaria de Estado de Educação (Seduc/MT). Em pauta, a falta de análise quadrimestral das receitas, ausência de diálogo entre sindicato e órgãos responsáveis, desvalorização profissional da categoria, entre outras.

"Está difícil reconhecer a postura democrática e transparente dos períodos de 2008 e 2009 existentes na Seduc", afirmou o presidente do Sintep/MT, Gilmar Soares Ferreira. A demora na implantação do piso salarial de R$ 1.312 também foi questionada. Desde o mês de maio esse valor já deveria ser pago aos trabalhadores da educação, mas somente será implementado a partir deste mês. "Nosso piso revela uma condição de governo que tem, por opção, uma educação medíocre para a maioria da população", ressaltou.

Gilmar Soares reforçou ainda que devem ser estabelecidas medidas urgentes, quanto a condição de autonomia das escolas, tendo como foco o avanço do projeto político pedagógico.  "A exemplo disso, temos a urgência quanto à posse dos classificados do concurso público para alcançarmos as condições de garantir horas atividades para os interinos", frisou.

Para a vice-presidente do Sintep/MT, Jocilene Barboza dos Santos, a audiência vem desafiar a Seduc para maior valorização dos trabalhadores da educação no Estado. "O governo deve tomar ciência, pois somos a carreira mais desvalorizada; temos os piores salários". Ela ainda observa que o piso salarial do professor se equivale ao piso de nível médio inicial de várias categorias do quadro público, e que a última referência salarial dos professores se equivale ao piso inicial de muitas carreiras de nível superior.

O secretário de Finanças do Sintep/MT, Orlando Francisco, ressaltou a preocupação do sindicato em garantir melhores condições de trabalho aos trabalhadores da educação. "Estamos aqui para cobrar um posicionamento da Secretaria de Educação quanto às reivindicações da categoria".

Outro ponto discutido foi a demanda dos trabalhadores em educação que atendem o ensino profissionalizante. Segundo Gilmar Soares, a Seduc precisa enfrentar o desafio da formação profissional dos funcionários para atender a sociedade. "Só teremos educação de qualidade quando tivermos postura de política de estado de educação, para garantir condições de cidadania para a população", afirmou.    

 

Cuiabá, MT - 01/12/2011 00:00:00


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