Começou hoje (2) de manhã a última reunião do Conselho de Representantes do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), deste ano. Em discussão, a avaliação da campanha salarial e das portarias da Secretaria de Estado de Educação (Seduc/MT), prestação de contas do 2º trimestre de 2011, redefinição da pauta de reivindicação da categoria, a posse imediata dos aprovados no concurso público e avaliação no âmbito nacional, estadual e municipal da educação.

Para o presidente do Sintep/MT, Gilmar Soares Ferreira, a reunião do Conselho de Representantes é um espaço democrático de debate entre os trabalhadores da educação. "Aqui os problemas que a categoria enfrenta são colocados para discussão e possíveis solução".

O secretário de Políticas Educacionais do Sintep/MT, Henrique Lopes do Nascimento, avaliou que a reunião acontece em um momento estratégico de luta travada pelo sindicato ao longo deste ano, além de ser um ambiente coletivo onde as pautas apresentadas estão diretamente ligadas as decisões deliberadas no Conselho. "É importante avaliarmos que a reunião acontece antes do processo de atribuição de 2012," observou.

O presidente do Sintep/MT avalia que 2011 foi um ano intenso de lutas travadas pelos trabalhadores da educação de vários municípios de Mato Grosso que aderiram a movimentos de greve. Na audiência realizada ontem (01), na Secretaria de Estado de Educação, a pauta que tratava da implantação do piso de R$ 1.312 para a categoria recebeu uma sinalização concreta do secretário Ságuas Moraes. "Apesar de ser pequena, não podemos desconsiderar as vitórias que conquistamos com muita luta. Devemos avançar na garantia dos nossos direitos", destacou.

Professora efetiva há 15 anos do município de Glória D'Oeste, a 571 km de Cuiabá, Rosangela Rodrigues de Lima está entre os participantes do Conselho de Representantes. A sindicalista, inclusive, foi lembrada pelo presidente Gilmar Soares, por sofrer perseguição política. O motivo: a professora não acatou a decisão do prefeito Nilton Borges quanto à mudança de cargo. Ela passaria da rede municipal para a rede estadual sem receber acréscimo salarial. "O sindicato mostrou-se empenhado, não só na minha situação, como também nas várias outras que desrespeitam a valorização profissional da categoria", ressalta a professora.

As atividades do Conselho de Representantes prosseguem  amanhã (3), na sede do sindicato, em Cuiabá.

 

 

 

Cuiabá, MT - 02/12/2011 00:00:00


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