"O avanço significa caminharmos
para além da formação
A sindicalista comemorou o
posicionamento favorável da comissão. "A partir de agora, os IFETs não terão
motivos para negar a oferta desses cursos para o atendimento da demanda social,
já que essa oferta é um dos nossos grandes desafios enquanto movimento social,"
declarou Guelda Andrade.
A proposta, de autoria de uma ex-funcionária
da educação e ex-senadora, Fátima Cleide (PT-RO), será encaminhada para votação
De acordo com a secretária de Funcionários
da Educação do Sintep/MT, independente da rede em que atuam, os funcionários da
educação terão liberdade no acesso à formação. A sindicalista também destacou
as vantagens da formação. "Nos próximos concursos já teremos candidatos profissionalizados
sendo empossados nas escolas, e isso é positivo para o profissional que não
terá que se sujeitar a morosidade do processo de profissionalização", afirmou. Outro
fator positivo é o fato de que as escolas receberão profissionais com
conhecimentos técnicos e pedagógicos da função em que vão atuar.
"É importante lembrarmos que a
aprovação dessa lei é fruto da luta de todos os funcionários da educação desse
país, visto que esse debate teve início nas entidades afiliadas à CNTE, especialmente,
provocado pelo Sintep/MT, que sempre tem oportunizado espaços para que essa discussão
seja feita de forma fecunda e produtiva, como tem acontecido nos encontros dos funcionários
da educação", ressaltou. E a Confederação Nacional dos Trabalhadores em
Educação (CNTE) tem encampado a formação de funcionários como mais uma bandeira
de luta, frisou a sindicalista.
Alterações
A mudança é feita tanto no
dispositivo que diz respeito aos cursos técnicos de nível médio quanto naquele
que dispõe sobre licenciaturas (inciso I e inciso VI, "b", respectivamente). A
demanda para a formação dos funcionários foi consolidada com a aprovação da Lei
nº 12.014 que altera o Art. nº 61 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
(LDB), e também com a criação da 21ª área profissional que inclui o eixo de
"apoio educacional/ processos escolares" no Catálogo de Cursos Superiores de
Tecnologia promovida pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC).
Outro desafio a ser superado é a
alteração dos incisos V e VIII do Art. nº 206 da Constituição Federal, para que
haja avanço na Lei do Piso dos funcionários. "Enquanto aguardamos esse avanço é
fundamental lutarmos para que os funcionários das redes municipais sejam incluídos
nos Planos de Cargos, Carreira e Salários (PCCSs), afirmou Guelda Andrade.
Fonte: Pau e Prosa Comunicação