A presidenta da República Dilma Rousseff negou as persistentes notícias veiculadas em diversos veículos de comunicação do país sobre uma possível extinção da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) na reforma ministerial prevista para acontecer em janeiro. "Não há qualquer veracidade nas notícias que falam sobre a extinção ou fusão da secretaria", afirmou a presidenta ao abrir a 3ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, na segunda-feira (12), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.

Dilma assegurou que, ao contrário do veiculado pela imprensa, pretende "continuar avançando com a secretaria que defende os direitos das mulheres e que é fundamental para o governo da primeira mulher eleita presidente do Brasil".

A presidenta da República afirmou que o Brasil tem superado obstáculos na conquista de mais espaço para as mulheres e citou que 2011 foi um ano marcado por conquistas como a criação da ONU Mulheres - dirigida pela ex-presidente do Chile, Michelle Bachelet -, a eleição da primeira mulher para a Presidência do Brasil e o discurso feito por ela na abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas.

Para Dilma, a Conferência Nacional vai encerrar o ano com mais uma conquista. "As discussões que vão acontecer aqui serão o mais importante subsídio para aprimorar o Plano Nacional de Políticas para as Mulheres. As mulheres brasileiras têm em sua presidente uma aliada incondicional na luta por um Brasil mais justo e igualitário", disse.

Três mil mulheres

A 3ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres reúne cerca de três mil brasileiras que discutem, em três dias, temas como a autonomia econômica feminina, a maior participação das mulheres na política e o fim da violência contra as mulheres. A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) está participando do debate, representada por sua secretária de Relações de Gênero, Isis Tavares Neves.

A conferência é o resultado de um processo participativo que mobilizou mais de 200 mil mulheres em todo o país e vai consolidar as propostas das conferências estaduais e municipais. De acordo com a ministra Iriny Lopes, depois que o Brasil conquistou avanços em relação ao combate da violência contra as mulheres, o principal foco dos debates será a construção da autonomia econômica e financeira feminina, que inclui a construção de mais creches no país, a ampliação da participação da mulher no mercado de trabalho, o fim das diferenças entre a remuneração entre os sexos e o combate ao trabalho informal.

 

 

Crédito foto: Agência Brasil

 

Cuiabá, MT - 14/12/2011 00:00:00


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