Já faz oito anos que a história e a cultura afro-brasileira se tornaram assunto obrigatório no currículo oficial da rede pública de ensino. E desde
Os participantes do evento farão um balanço do cumprimento das leis n° 10.639 e 11.645, que instituíram a obrigatoriedade das duas temáticas. Também vão analisar as perspectivas para o futuro. Na parte da manhã, acontecem duas mesas.
Na primeira participam a gerente de Monitoramento de Políticas Públicas da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Mônica Alves de Oliveira Gomes; o presidente da Fundação Palmares, Eloi Ferreira de Araujo; e a Técnica
Na segunda mesa o tema será discutido sob o ponto de vista dos trabalhadores da educação. Participam do debate a secretária de Combate ao Racismo da CUT, Maria Julia Reis Nogueira; a diretoria executiva do Instituto Sindical Interamericano Pela Igualdade Racial (Inspir), Telma Aparecida Andrade Victor; e a vice-presidente da Internacional da Educação para a América Latina (IEAL), Fátima Aparecida da Silva, que é secretária de Relações Institucionais da CNTE.
Experiências desenvolvidas nas redes de ensino serão conhecidas após o almoço, quando os representantes dos sindicatos filiados à CNTE vão expor o trabalho desenvolvido com os docentes e demais trabalhadores de seus estados e municípios.
Segundo o secretário de Políticas Sociais da Confederação, Marco Antônio Soares, a partir das discussões serão elaboradas estratégias não só para melhorar o tratamento desses temas dentro da sala de aula, como também para reduzir as desigualdades de acesso à educação. "Sabemos que nos últimos anos os indicadores educacionais para os negros e indígenas melhoraram bastante. Mas ainda estão muito abaixo dos indicadores dos brancos", afirma Marco Antônio.
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