Os trabalhadores da educação do município de Alto Paraguai, 219 Km de Cuiabá , continuam em greve. Essa decisão foi aprovada durante assembleia geral realizada na terça-feira (20). A categoria reivindica a implantação imediata do piso salarial nacional; reformulação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) com a garantia de tratamento igual a professores e funcionários, uma vez que o PCCS aprovado, em 2010, já inclui os funcionários na carreira; e jornada única de 30 horas.
Fortalecido e como apoio da população, o movimento grevista completa um mês amanhã (23). Segundo a diretora do polo regional Médio Norte II do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Miriam Botelho Petrenko, o prefeito de Alto Paraguai, Adair José Alves Moreira, tem ameaçado os grevistas com represálias, inclusive, com ameaças de corte de salários, para encerrar a paralisação. "O prefeito tenta forçar a categoria ao retorno imediato às aulas, de forma truculenta e abusiva", afirma.
Miriam Botelho criticou a intransigência do prefeito. Segundo a sindicalista, quem inviabiliza e descumpre a garantia constitucional do direito à educação aos 700 alunos da rede municipal, prevista no artigo 206 da Constituição Federal, é o prefeito.
Para a representante da subsede do Sintep/MT, Márcia Araújo Gomes, a situação do município demonstra total desrespeito aos trabalhadores da educação.  "Nosso salário está abaixo do piso nacional. A categoria se encontra em uma situação angustiante", desabafa a sindicalista ao completar que atualmente o salário dos professores de Alto Paraguai é de R$ 650, 00, bem inferior ao piso defendido pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação de R$ 1.597,87.
Manifestação - Na semana passada (16), foi comemorado o aniversário do município de Alto Paraguai. Na oportunidade, os trabalhadores da educação da rede municipal aproveitaram as presenças de deputados, prefeito e secretariado municipal para manifestar a indignação da categoria. Os trabalhadores da educação reivindicaram melhores condições de trabalho no município e, para tanto, lutam pela adoção de políticas educacionais mais eficazes.

 

Fonte: Pau e Prosa Comunicação

 

Cuiabá, MT - 22/12/2011 00:00:00


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