Os trabalhadores da educação
do município de Alto Paraguai,
Fortalecido e como apoio da
população, o movimento grevista completa um mês amanhã (23). Segundo a diretora
do polo regional Médio Norte II do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino
Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Miriam Botelho Petrenko, o prefeito de Alto
Paraguai, Adair José Alves Moreira, tem ameaçado os grevistas com represálias,
inclusive, com ameaças de corte de salários, para encerrar a paralisação. "O
prefeito tenta forçar a categoria ao retorno imediato às aulas, de forma
truculenta e abusiva", afirma.
Miriam Botelho criticou a
intransigência do prefeito. Segundo a sindicalista, quem inviabiliza e descumpre
a garantia constitucional do direito à educação aos 700 alunos da rede
municipal, prevista no artigo 206 da Constituição Federal, é o prefeito.
Para a representante da
subsede do Sintep/MT, Márcia Araújo Gomes, a situação do município demonstra
total desrespeito aos trabalhadores da educação. "Nosso salário está abaixo do piso nacional.
A categoria se encontra em uma situação angustiante", desabafa a sindicalista
ao completar que atualmente o salário dos professores de Alto Paraguai é de R$
650, 00, bem inferior ao piso defendido pela Confederação Nacional dos
Trabalhadores em Educação de R$ 1.597,87.
Manifestação
- Na semana passada (16), foi comemorado o aniversário do município de Alto
Paraguai. Na oportunidade, os trabalhadores da educação da rede municipal aproveitaram
as presenças de deputados, prefeito e secretariado municipal para manifestar a
indignação da categoria. Os trabalhadores da educação reivindicaram melhores
condições de trabalho no município e, para tanto, lutam pela adoção de
políticas educacionais mais eficazes.
Fonte: Pau e Prosa
Comunicação