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Sangue é vida e não pode ser comercializado. Esse é o posicionamento do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) em relação à terceirização dos serviços do Hemocentro de Mato Grosso. A possível privatização da instituição foi uma das pautas da reunião do Conselho Estadual de Saúde (CES) realizada, ontem (1º), no Hotel Fazenda Mato Grosso, em Cuiabá.
"O Sintep/MT e o Conselho Estadual de Saúde entendem que o sangue é vida e não pode ser vendido, comercializado. É preciso evitar que instituições privadas passem a administrar o Hemocentro de Mato Grosso", disse Orlando Francisco, secretário de Finanças do Sintep/MT e membro do Conselho Estadual de Saúde, que participou da reunião.
Os rumores de que uma Organização Social assumiria a administração do Hemocentro de Mato Grosso, assim como já acontece com os hospitais regionais do Estado, ganharam força nos últimos dias e foram tema de uma manifestação em frente a instituição na tarde de ontem (1º), na rua 13 de junho, centro da Capital.
O encontro também teve como pauta a eleição para a Ouvidoria-geral do Sistema Único de Saúde (SUS) no CES/MT, e para a vice-presidência e secretaria-executiva do Conselho. O representante da Central Única de Trabalhadores (CUT), João Dourado, que teve o apoio do Sintep/MT, foi eleito vice-presidente.
