"Se um escândalo como o vazamento de óleo da Chevron tivesse acontecido com a Petrobras, no outro dia os grandes jornais, as revistas e televisões estariam fazendo campanha pela privatização, dizendo que a estatal não tem estrutura e que deveríamos entregar o que é nosso para as grandes transnacionais tomarem conta". Com esse discurso, o jornalista Leonardo Severo discorreu aos participantes do 3° Seminário de Comunicação da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) sobre o poder que a grande mídia tem de influenciar a sociedade com inverdades.

Assessor de comunicação da CUT Nacional, Leonardo Wexell Severo é autor do livro Latifúndio Midiota: Crises, Crimes e Trapaças, publicação que traz uma crítica à manipulação da sociedade feita pelos grandes meios de comunicação, que realizam uma cobertura que atende apenas ao setor financeiro que os mantém. Em sua palestra, Severo abordou justamente o papel democrático que cumpre o jornalismo alternativo - em contraposição aos grandes conglomerados de mídia - para fazer chegar à sociedade a versão dos trabalhadores e trabalhadores que não tem espaço na grande imprensa.

De acordo com o jornalista, a ampliação e o fortalecimento da rede de comunicação sindical possibilita que as pessoas tenham a dimensão dos seus direitos, o que estimula, une, organiza e coloca em outro patamar a luta, na medida em que congrega diferentes pontos de vista em uma mesma perspectiva. "Com uma rede forte, nós temos a possibilidade de um diálogo maior com a sociedade. Serão mais vozes na defesa da liberdade de expressão, maior visibilidade das lutas e reivindicações no conjunto dos ramos", afirmou Severo.

 

Leia mais: Direito à comunicação e convergência digital são discutidos no seminário da CNTE

 

   

 

Cuiabá, MT - 16/08/2012 00:00:00


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