O livro "Educação Infantil do Campo", de autoria das professoras e pesquisadoras Ana Paula Soares da Silva, Jaqueline Pasuch e Juliana Bezzon da Silva, foi lanlçado ontem (30), durante o IV Encontro Regional do Movimento Interfóruns de Educação Infantil do Brasil (MIEIB) no Centro-Oeste e Seminário Estadual de Educação Infantil.

Com base em pesquisa realizada pelas autoras desde o ano 2010, a proposta do livro é provocar a reflexão sobre a Educação Infantil de bebês e crianças, de zero a seis anos de idade, residentes em áreas rurais do Brasil. "O livro é destinado à formação de professores e ele é fruto de um trabalho que nós estamos fazendo desde 2010, quando assumimos a tarefa de construir no Brasil as orientações curriculares nacionais da educação infantil do campo", explica a autora Jaqueline Pasuch.

A obra agrega aspectos legais, teóricos e práticos da Educação Infantil e da educação do campo com a proposta de aproximar pesquisadores, profissionais da área, movimentos sindicais e sociais para, segundo Jaqueline Pasuch, dar início a um diálogo em torno do assunto. "Na verdade, o livro é um grande convite que nós fazemos aos gestores, professores e à sociedade em geral para começar a discussão em torno desse direito que a criança do campo tem à educação infantil", reitera Jaqueline Pasuch.

"Esse livro é uma matéria importante para quem milita na educação do campo e na educação infantil, para ter o referencial de quais são as condições da oferta e também como está a proposta curricular no campo e na educação infantil", afirma Maria Luiza Bartmeyer Zanirato, secretária adjunta de Políticas Educacionais do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT).

Maria Luiza salienta que a educação no campo tem especificidades próprias que devem ser consideradas na implantação do ensino. "Você tem que ter a educação infantil no campo com a adequação às especificidades que são exigidas. Outro aspecto relevante é a concepção de educação infantil no campo que não pode ser a de concepção urbana. Ela [a concepção] também tem que ter a identidade de escola do campo para que a criança passe a ter um conhecimento de si própria e, a partir disso, tenha conhecimento de outras coisas do mundo", afirma.

 

 

 

Cuiabá, MT - 31/08/2012 00:00:00


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