Desde o ano passado, o MT Saúde, com 54
mil usuários, convive com a precariedade do atendimento e com o possível
fechamento. O Sintep/MT e o Fórum Sindical de Mato Grosso, no mês de agosto,
chegaram a ficar de plantão por vários dias, na sede do plano, para assegurar o
atendimento aos servidores da Capital e interior do Estado.
Na reunião desta terça o Ministério
Público Estadual propôs uma acareação entre todas as partes envolvidas no MT
Saúde para que houvesse o esclarecimento do porque da falta de atendimento. "O
Fórum também solicitou ao Ministério Público que fosse feito o bloqueio dos
valores pagos pelos servidores ao MT Saúde." acrescenta Orlando Francisco.
No dia 10 deste mês a operadora São
Francisco que administrava o plano MT Saúde teve seu contrato encerrado e a
empresa não manifestou interesse em renová-lo.
"Existe um inquérito civil do
Ministério Público que aponta irregularidades no funcionamento do MT Saúde.
Isto prova que novas operadoras ou administradoras e o próprio governo devem
ser bem avaliados por todos titulares e usuários do plano Afinal é o seu
dinheiro e seu suor em jogo. É necessário ter todas as informações seguras para
não serem mais uma vez lesados como foram a maioria do MT Saúde." Afirma
Orlando Francisco.
Em entrevista ao
jornal "A Gazeta" desta quinta-feira (18) o presidente do Sindicato dos
Estabelecimentos de Saúde do Estado de Mato Grosso (Sindessmat), José Ricardo
de Mello, aponta quebra de confiança entre a rede credenciada e o governo. Ele
esclarece que o anúncio do acordo entre os hospitais e o Estado não significa
necessariamente o restabelecimento de todos os serviços.
Orlando Francisco afirma que o
Sintep/MT orienta que cada servidor deve procurar informações com a Secretaria
de Administração Pública (SAD) sobre o cancelamento do MT Saúde antes de aderir
a um novo plano.