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O Fórum Sindical, entidade da qual o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso faz parte, voltou para as ruas nesta terça-feira (18.12) em Assembleia Unificada, em frente a Secretaria de Estado da Fazenda. Juntos, os servidores cobraram direitos aos salários e a Revisão Geral Anual. No ato aprovaram nova mobilização para a próxima quinta-feira (20.12), às 14 horas, na Praça da República, no Centro de Cuiabá. O movimento buscará esclarecer a população sobre os ataques aos serviços públicos.
“Precisamos compreender que os ataques aos direitos não ficarão apenas na gestão Taques. Mais do que a administração do estado, Mauro Mendes continuará as políticas implantadas pelo antecessor. Temos isso claramente quando ele mantém o secretário de Fazenda e outros do staff da atual gestão”, destacou o presidente em exercício do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Valdeir Pereira.
Os dirigentes do Sintep/MT lembraram que todos os servidores estão descontentes com a gestão Taques, até mesmo quem já recebeu salários. “O resultado foi dado nas urnas”, lembrou Henrique Lopes. O alerta foi para destacar que a importação, até mesmo do discurso de crise no estado, anunciada por Mauro Mendes, não será aceito pelo servidores. “Não aceitaremos congelamento de salário ou das leis de carreira”, disse.
Os presidentes de sindicatos e associações que compõem o Fórum manifestaram o descontentamento das categorias e descartaram a possiblidade de greve para 2019. “Protocolaremos uma solicitação de audiência com o futuro governador, no dia 2 de janeiro, para nos posicionarmos oficialmente”, anunciou o atual coordenador do Fórum Sindical e representante do Sintep/MT, Orlando Francisco.
O Fórum Sindical é entidade congrega mais de 30 sindicatos e associações de servidores públicos do estado. Organizado por categorias o Fórum promove manifestações coletivas contra o desmonte dos serviços públicos e direitos trabalhista. Sua grande retomada na luta foi na greve geral em 2016, quando paralisou o estado com greve geral.
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Assessoria/Sintep-MT
