O Fórum Sindical faz alerta à população sobre as perdas sociais que o desmonte dos serviços públicos e gratuitos trarão para quem necessita dele. Uma panfletagem convocada para esta quinta-feira (20.12), a partir das 14 horas, na Praça da República, em Cuiabá, irá dialogar com a população sobre o que está por trás dos atrasos salariais e do anúncio de crise econômica divulgado pelo governo.

“Temos que mostrar para a sociedade onde está o gasto do governo. Que o problema não é falta de dinheiro, mas incompetência e interesses. Nós servidores não somos o patinho feito da lagoa”, destacou um servidor ao se pronunciar durante assembleia unificada do Fórum.

O pronunciamento chamou a atenção para a política do futuro governador, Mauro Mendes, que reduziu o número de secretarias de estado, contudo conforme o servidor, não cortou os contratos com empresas que oneram a folha de pagamentos do estados.

"A população ver a precariedade que estão os prédios públicos, a falta de condições para trabalhar. Precisamos fazer com que a sociedade veja quem são os privilegiados, e estes não são os servidores do executivo”, disse. A fala destacou a incoerência administrativa se comparado com privilégios do legislativo e judiciário. A lembrança remete ao próprio Tribunal de Contas, órgão do legislativo, que orienta o não pagamento da RGA, mas assegura as benesses da casa de leis.

Os presidente de sindicatos convocaram todos os servidores a multiplicarem o alerta e a participação dos colegas de serviço. “Se o governo Taques alega não ter recursos para pagar o salário de dezembro e o décimo terceiro de quem não recebeu em novembro e dezembro, o que será do salário de janeiro?”, questionou o presidente do Sintema (Sindicato dos Profissionais do Meio Ambiente), Gilcélio Lima.

Para a atual coordenação do Fórum Sindical, com o Orlando Francisco, do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), e a professora Édina Sampaio, da Associação dos Docentes da Universidade de Mato Grosso (Adunemat), o objetivo da gestão Taques, em “tabelinha” com o futuro governo Mauro Mendes, é difundir uma ideia de crise e assim acabar com as Leis de carreiras do servidores públicos e privatizar os serviços. “Não aceitaremos”, afirma Orlando.

Assessoria/Sintep-MT

Cuiabá, MT - 19/12/2018 16:44:58


Print Friendly and PDF

Exibindo: 2141-2150 de 7589

Facebook

Curta nossa página no Facebook

Twitter

Siga nosso perfil no Twitter