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Em novo ofício, o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) insiste que a secretaria de Estado Educação, Marioneide Kliemaschewsk, viabilize urgentemente horário para tratar dos interesses dos trabalhadores da educação. Solicita a primeira reunião com a gestora, que permanece no cargo de secretária, do novo governo. Ao todo, desde 2018, foram protocolados três ofícios para audiências, que continuam sem respostas.
Para o presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira, é imperativo que a secretária receba a categoria, pois existem assuntos pendentes que necessitam de decisões imediatas. Um deles é o processo de atribuição de aulas. “Estamos com o nosso planejamento estratégico marcado para a semana do dia 21 de janeiro. A falta de respostas oficiais aos questionamentos já serão nosso norte para os desafios e enfrentamentos do início do calendário letivo”, diz.
As solicitações de audiências com a então secretária da gestão Taques e que permaneceu no governo Mauro Mendes, professora Marioneide Kliemaschewsk, se acumulam. Enquanto isso, diante do cenário vivenciado na gestão estadual, as demandas que interferem com a vida dos/as trabalhadores/as da educação só se ampliam
De imediato, entre as pautas apresentada pelo Sintep/MT para discussão com a secretária está a questão dos atrasos salarias e do escalonamento do 13º dos/das profissionais da educação. “A maioria dos servidores que foram impactados são da educação, sendo que os mais penalizados estão entre os 60% do quadro de trabalhadores em contratos temporários”, destaca Valdeir.
Segundo ele, esse é um novo ataque aos profissionais em contratos temporários, que vivenciaram em 2018 a perda dos cargos durante o período eleitoral, quando foram desvinculado no meio do contrato. Está na pauta também Concurso Público, demandas da audiência de agosto de 2018 e respostas sobre cumprimento de Leis de Carreira e direitos constitucionais para 2019.
“Se o governo não cumpriu obrigações de 2018, parcelando inclusive o 13º, o que podemos esperar para os novos contratos no ano letivo de 2019? Precisamos ter isso bem esclarecido antes de iniciarmos as atividades”, conclui o presidente.
