Os servidores públicos do executivo estadual lotaram as galerias do plenário e os dois auditórios da Assembleia Legislativa de Mato Grosso nesta sexta-feira (18.01) para a defesa da Revisão Geral Anual (RGA). A condicionalidade do direito da recomposição inflacionária (RGA), mote da audiência pública convocada pelo deputado Wilson Santos, e todo o pacote de maldades anunciado pelo recém empossado governador, levará as categorias a marcar a gestão Mauro Mendes com a maior greve estadual

A fala do dirigente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Henrique Lopes, alertou os parlamentares sobre o enfrentamento. Segundo Lopes, a paralisação será a única forma de resistência dos Trabalhadores do poder executivo contra o descaso do atual governador e de parte da moribunda legislatura parlamentar, caso o pacote não seja revogado. 

Entre os argumentos apresentados, houve inclusive quem alertasse os parlamentares sobre a inconstitucionalidade do decreto de calamidade financeira do estado, decretado por Mauro Mendes, esta semana. “Existem vícios de origem que podem ser juridicamente contestados, gerando inclusive impeachment, por esta Casa”, anunciou o servidor público do sistema prisional, Carlos Alberto Feguri.

No púlpito do pleno passaram representações da nova legislatura e representantes do Fórum Sindical que enfaticamente destacaram os “interesses escusos” do governo no ataque aos direitos do trabalhador.  Mais do que justificar a caixa vazia do governo, os servidores cobraram a restituição dos recursos desviados dos cofres via corrupção, isenções fiscais do maior setor arrecadador do estado, assim como cobrança da dívida pública ativa.

O presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira, lembrou em sua fala que a situação vivenciada surpreende a todos os servidores que apostaram na nova gestão e estão passando situação ainda pior do que no governo Taques. “O servidores terão que enfrentar esse governo e mostrar que é o real setor produtivo do estado. Não vamos aceitar isso. O que está anunciado é uma greve maior do que a de 2016”, concluiu.

Assessoria/Sintep-MT

*atualizada

Cuiabá, MT - 18/01/2019 20:26:54


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