Após uma semana de enfrentamentos, que registraram ocupação e mobilização na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) contra o pacote de maldades que ataca servidores e o serviço público, o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), prevê mais resistência. 

Mesmo sem conquistar a obstrução dos projetos ou retirada da pauta, na Casa de Leis, que levou a publicação delas em Diário Oficial nesta terça-feira (29.01), a mobilização deixou transparente para a sociedade quais as prioridades do atual governador de Mato Grosso e a necessidade de enfrentamento para assegurar direitos.

“Ficamos mais fortes enquanto movimento sindical e com a queda da máscara do governador Mauro Mendes fica evidente as mentiras anunciadas para a sociedade e para os trabalhadores quando dizia que pagaria em dia e respeitaria os direitos dos servidores”, acredita o dirigente do Sintep/MT, Henrique Lopes.

Contudo, o pacote de maldades mais do que atentar contra direitos dos servidores públicos implanta a política de Estado Mínimo, que significa precarização dos serviços públicos e a manutenção de privilégios de um meia dúzia de empresário dos agronegócio. “Estado Mínimo significa menos Segurança, menos Educação e Saúde Pública e a sobrevivência dos poucos privilegiados que se mantêm às custas do não pagamento de impostos. Que fique claro, que a medida aprovada do Fethab significa muito pouco para esses barões”, alerta.

Segundo Henrique Lopes, o pacote aprovado (veja abaixo) apresenta um cenário aterrador para os serviços públicos que exigirá resistência para manter direitos. As medidas trazem ataques aos diretos conquistados pelos trabalhadores/as da Educação e demais servidores públicos. Sem contar que somam a esses desmontes, o atraso de salários, o parcelamento do 13º, calote na RGA 2018, e escalonamento de salários de 2019.

Confira


Cuiabá, MT - 29/01/2019 16:07:40


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