O professor doutor Marcos Caron, na Universidade Federal e Mato Grosso (UFMT), o primeiro a analisar conjuntura política e econômica do Brasil e de Mato Grosso, durante o Conselho de Representantes do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), neste sábado (02.01), trouxe para o debate a necessidade de decifrar o que chamou de “esfinge” aos olhos da classe trabalhadora. 

Iniciou pelo cenário nacional destacando a estrutura política do governo Bolsonaro sustentada em três pernas. Militar, religiosa e financista. Bases que não atendem os interesse da classe trabalhadora, a maior parte dos brasileiros.

Caron destaca que a política posta imprime um espetáculo macabro, que faz a defesa de um modelo de Estado que não atende aos interesses da população. Em Mato Grosso ele destacou o agronegócio, que tem sido priorizado em detrimento do desmonte de direitos e das conquistas dos servidores. “Em 2013 os profissionais lutavam pela implantação da Lei da Dobra do Poder de Compra, hoje por receberem salários”, destacou.

A análise da professora doutora Edna Sampaio, da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), também ressaltou os três eixos do governo Bolsonaro, cujo objetivo destacou é fortalecer a política ultraliberal. 

Edna citou como um dos eixos, o ataque a educação (Reforma do Ensino Médio, projeto Escola Sem Partido), por considerarem uma área que ameaça o projeto moral conservador. Outro seria a defesa do mercado financeiro, feita pelo grupo de Guedes (Paulo Guedes, ministro da economia) que promove regressões de direitos dos trabalhadores. E finalmente, o braço que sustenta os interesses da classe dominantes através do Jurídico e das promotorias.

O olhar sobre o desmonte de direitos dos profissionais da educação em Mato Grosso foi o foco da análise do dirigente sindical do Sintep/MT, Henrique Lopes. Na apresentação tratou sobre os impactos do pacote de maldades do governo Mauro Mendes, já aprovados. 

Conforme explanou, as medidas promovem o desmonte de conquistas dos servidores quando congela salários, via RGA e artifícios na Leis de Responsabilidade Fiscal. O pacote interfere na aposentadoria dos servidores quando determina que o governo assuma pra sí o controle do MT Prev. “Está claro para todo o pacote não ataca o real problema da falta de recursos em Mato Grosso. Tudo nos leva a construção da resistência para manter as conquistas”, conclui. 

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Ouça o áudio da Análise de Conjuntura

Assessoria/Sintep-MT
Cuiabá, MT - 02/02/2019 19:42:36


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