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Com cerca de 50% do quadro de profissionais ainda não preenchido, a Escola Estadual Liceu Cuiabano Maria de Arruda Muller abriu as atividades pedagógicas de 2019, nesta segunda-feira (04.02), defasada pelo atraso da atribuição de aulas da Secretaria de Estado de Educação. A confraternização de boas-vindas aos educadores e educadoras da unidade contou com a participação do presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Valdeir Pereira e a secretária de Seguridade Social, professora Angelina Costa.
Na oportunidade, o presidente do Sintep/MT, acompanhado também do presidente da subsede de Cuiabá, professor João Custodio, convocou os trabalhadores e trabalhadoras para se unirem a resistência contra o pacote de maldades Mauro Mendes, que visa desmontar o serviço público e para isso ataca os direitos dos servidores do executivo, deixando ilesos o Judiciário e o Legislativo.
Detalhando cada uma das leis aprovadas pela Assembleia, o presidente traçou os impactos que elas terão nos salários e na vida profissional dos educadores e das educadoras. “A intenção do Mauro Mendes não é melhoria do caixa do estado, mas fazer o desmonte dos serviços públicos para a entrada da iniciativa privada”, alertou.
Valdeir destacou a necessidade de enfrentamento para a revogação das leis, para que os servidores, em especial os trabalhadoras da educação, não atravessem situações semelhantes às que a categoria sofreu nas décadas de 80 e 90, com o congelamento de salário e corte de direitos.
No quesito previdência, os impacto da Lei do MT Prev, foram desconsideradas diante do desastre da aprovação da Reforma da Previdência em nível nacional. “Qualquer medida implementada pelo governo do estado será inferior a aprovação da Lei Federal”, citou inclusive o aumento da alíquota previdenciária ainda maior que os 3% anunciados.
Foi lembrado ainda que em tese os servidores já estão com os salários congelados, já que em 2018 não houve o pagamento integral da RGA. “Ou seja, será menos recurso e mais desconto, lembrando da alíquota previdenciária”, conclui o presidente da subsede de Cuiabá, João Custodio.
Assessoria/Sintep-MT
