Qual o projeto político pedagógico do governo Mauro Mendes? O questionamento da secretária de Políticas Educacionais do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Guelda Andrade, foi feito durante a cerimônia de abertura oficial do Ano Letivo de 2019, realizada pela Secretaria de Estado de Educação, na tarde de ontem (07.02), em Cuiabá.

Na oportunidade Guelda apresentou as dúvidas da categoria sobre o projeto de educação ainda indefinido pelo governo para 2019. E mais, afirmou que o desmonte em andamento não será aceito sem resistência.  “Como será o futuro do Ensino Médio: as escolas Militares permanecerão usando recursos públicos e privilegiando apenas alguns; as Escolas Plenas continuarão com número reduzidos de estudantes, sem atender toda a população? questionou 

A secretária de Políticas Educacionais ressaltou os trabalhadores e trabalhadoras defendem a educação integral e escola a tempo integral, que assegure todas as modalidades do esporte, não apenas futebol; que ofereça teatro, música e todas as atividades diferenciada das artes. “Precisamos pensar uma escola que faça com que as crianças tenham o desejo de permanecer nela”, destacou

Aproveitando a apresentação cultural da Escola José Leite de Moraes, de Várzea Grande, durante o evento, citou a necessidade das 768 escolas estaduais terem possibilidade de desenvolver projetos semelhantes. Segundo ressaltou, as escolas precisam ser adequadas com jornada e valorização ideal para o atendimento desses projetos específicos, próprios de uma escola de tempo integral. “A escola de hoje é a mesma do século passado porque não há investimento “sério e adequado na educação”, disse.

A dirigente lembrou que até hoje não se cumpre a Constituição do estado, que estabelece 35% do orçamento para a educação. “Um percentual pensado diante de um estado rico como esse e que tem condições para isso”, denunciou.

Para tanto afirmou a necessidade de rever a política de isenção fiscal, que retirar recursos do orçamento e impacta negativamente não apenas nos salários dos servidores, mas nas condições de trabalho, na infraestrutura da escolas e na ausência de formação profissional continuada. “Devido a isso, todos nós, profissionais estamos hoje com lâmpadas amarelas acessas. O ano que se inicia já deu prova do que temos pela frente”, concluiu.

Assessoria/Sintep-MT
Cuiabá, MT - 08/02/2019 16:27:52


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