Entre as medidas para redução dos gastos do governo, Mauro Mendes corta das salas de aulas centenas de estudantes da Educação de Jovens e Adultos. Com o fechamento das salas anexas que atendiam os trabalhadores e trabalhadoras em núcleos próximos as residência, o governo descartou inúmeras pessoas que tinham, nessas unidade, a única possibilidade de voltar a estudar, após anos afastados da escola.

A economicidade imposta pela Secretaria de Estado de Educação levou a estudante, Maria Inez Francisca de Freitas, fazer um apelo nas redes sociais para que o atual governador volte atrás na política excludente e garanta a esses estudantes, a maioria contribuinte, o direito à permanecer nas unidades anexas do Centro de Educação de Jovens e Adultos, na Várzea Grande, Licínio Monteiro da Silva.

A estudante Maria Inês, de 67 anos que é a porta voz da turma. Conforme esclarece, apesar da idade todos querem ter o direito de estudar, contudo, as dificuldades do transporte coletivo entre o bairro e a área central, onde está o Ceja, inviabiliza que boa parte dos estudantes continuem a frequentar as aulas. No vídeo que gravou faz o pedido ao governador que “olhe melhor para nossas dificuldades e nossas necessidades porque apesar da idade ainda queremos estudar”.

Para o secretário de Assuntos Educacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e secretário de Comunicação do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Gilmar Soares, o governo tem trabalhado a educação na lógica numérica, descartando a função social e pedagógica da formação escolar. 

“Educação no governo Mauro Mendes é mérito e não direito. Aqueles e aquelas que elevam os índices de aprendizagem, independente das condições que o governo oferece e da realidade de cada indivíduo, merece crédito. Caso contrário é descartado”. Para o professor

Gilmar Soares, o governador ignora a realidade das escolas públicas, principalmente quando tem em mente padrões da iniciativa privada, contudo sem o investimento no custo aluno qualidade feito nessas escolas, tampouco a estrutura oferecida. 

Ultimamente, conforme Soares, o governo tem justificado com sua política economicista ataques aos serviços públicos, entre eles a Educação. “Foram anos de mazelas governamentais e não será com a política privatista que dará jeito. Até mesmo as empresas privadas, quando descuidadas, entram em falência”, lembra.  

Assessoria/Sintep-MT

 

Cuiabá, MT - 19/02/2019 15:43:26


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