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O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) participa, de 13 a 15 de março, em Goiás, do projeto “Educação Sindical e Organização de Jovens Trabalhadoras e Trabalhadores no Brasil”, promovido pelas Centrais Únicas dos Trabalhadores (CUT’s) e Secretarias de Juventude da região Centro Oeste (DF, GO, MS, TO e MT). O objetivo será aprofundar os debates sobre o futuro do trabalho e do mercado de trabalho para os jovens, entre outros pontos.
Representando o Sintep/MT estarão as professoras Fabiane Cavequia, de Colíder, e Amanda Pereira da Silva Azinari, esta última recém empossada no Concurso de 2018, no município de Juara. Ambas têm em comum a mobilização nas respectivas escolas, junto aos jovens profissionais e os estudantes. Na prática, as educadoras dialogam com os respectivos segmentos sobre os projetos políticos que impactam na atuação profissional, nos direitos, na necessidade da luta coletiva. Junto aos estudantes, o diálogo é conhecer e responder sobre as expectativas e os direitos na Educação.
O encontro regional da CUT terá como foco a resistência às investidas contra os direitos da classe trabalhadora, tais como Reforma da Previdência. Atuação já desenvolvida pelas educadoras. “Busco da minha maneira, informar sobre os impactos que as políticas no estado e do governo federal trazem para a categoria, porque para muitos apenas um ou outros será afetado, e não todos”, destaca a professora Amanda.
A professora Fabiane, por outro lado, com formação na luta a partir do exemplo da mãe, educadora e militante, leva para os estudantes essa necessária conscientização sobre os temas que impactam diretamente da formação deles e nas políticas sociais. “No meu município, com exceção de uma colega da mesma faixa etária, os demais são mais experientes, então as atividades são mesmo com os estudantes”, afirma.
Para o presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira, ele mesmo integrante do coletivo da Juventude da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Educação (CNTE), a atuação dessas representantes reafirma o olhar especial que o Sintep/MT dá às política da juventude, por acreditar que o segmento é responsável pela continuidade da luta.
“A política da juventude trabalhadora foca o jovens que estão entrando no mercado aos 20 e poucos anos e permanece até os 40, mais ou menos, quando se consegue alguma estabilidade, até lá ele é um jovem trabalhador”, esclarece Valdeir Pereira.
Os debates feitos pela CUT, em parceria com uma central sindical alemã (DGB) visa fazer a reflexão sobre os futuros desafios para a juventude trabalhadora diante do desmonte de direitos iniciados com a intensificação das políticas neoliberais no mundo. E mais, busca caminhos para a conscientização dos “jovens profissionais” que não se reconhecem como Jovens tampouco Trabalhadores e desconhecem a importância doa Sindicatos.
Assessoria/Sintep-MT.
