Corte de pontos, reposição de aulas, redimensionamento, Carreira, Gestão Democrática, Novo Fundeb, Reforma tributária, Previdência Social e o XVIII Congresso Estadual acirraram os debates do Conselho de Representantes do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público (Sintep/MT), sábado e domingo (28 e 29.09), em Cuiabá. Os questionamentos refletiram os desafios a serem enfrentados para assegurar as defesa da Educação Pública, Gratuita, laica e com qualidade socialmente referenciada.
Segundo o presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira, as tentativas de retrocessos estão latentes nas políticas propostas pelos governos municipais, estaduais e federal. “O debate é necessário para que os profissionais tenham conhecimento, façam o enfrentamento e intervenção na base, nas escolas”. Caso contrário, esclareceu, todos serão atropelados pelo retrocesso e perdas de direitos; profissionais, estudantes, pais e a sociedade.
Em Denise (209 km da Capital) a presidente da subsede do Sintep/MT, Eliane Arruda Ferreira Ardaila, acredita que os debates do Conselho da Representantes são revigorantes para fazer o enfrentamento no município. “A pessoas estão na rotina diária, alheias aos impactos que os projetos que então sendo encaminhados pelos governos, e o que resultarão para a vida delas. Nosso desafio será fazer com que escutem o que temos a dizer”, declarou.
A mesma angustia é vivenciada pela presidente da subsede de Salto do Céu (371 km Capital), Josefa Sales. Para a dirigente, o grande desafio e fazer com que a sociedade debata os temas. Conforme ela, as pessoas estão convencidas daquilo que acreditam e resistem a ouvir posições contrárias.
O primeiro Conselho de Representantes do pós-greve reuniu representações de 94 municípios. “É fundamental esse diálogo para ajustarmos o que ficou pendente e reorganizar a luta, que é permanente, especialmente no cenário de ataques que a Educação está vivendo hoje”, concluiu Valdeir Pereira.
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Assessoria/Sintep-MT