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A Escola de Formação do Centro Oeste, da Central Única dos Trabalhadores (CUT), “Apolônio de Carvalho” (ECOCUT) debate até dia 02.11 (sábado), no auditório do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), as perspectivas para a organização sindical.
A atividade integra o 3º módulo de formação iniciado dia 31 de outubro, tendo como eixo principal o desmonte de direitos da classe trabalhadora conduzidos com a Reforma Trabalhista, em vigor, e a Reforma Sindical prevista. O objetivo é construir bases para o enfrentamento ao retrocesso de direitos, e manter conquistas da Constituição Federal de 1988.
Na apresentação sobre o tema do Seminário, o Sistema Democrático de Relações de Trabalho, o secretário de Formação da ECOCUT, e secretário de Formação Sindical do Sintep/MT, João Eudes da Anunciação, recuperou a história do Sistema Democrático, consolidado no final dos anos 90.
Conforme o dirigente, a cobrança do novo sindicalismo (anos 80), era para a regulamentação na legislação, da democratização das relações de trabalho, tanto na iniciativa privada - entre patrão e trabalhador - bem como, no serviço público - entre servidores e gestor. “Caso isso não fosse regulamentado, ainda hoje teríamos uma outra realidade do ponto de vista dos direitos dos trabalhadores”, disse.
Como o próprio João Eudes esclarece, paradoxalmente hoje, com a Reforma Trabalhista aprovada -(31 anos após a Constituição Federal) junto com a discussão da Reforma Sindical, exigem que a Central e os sindicatos que compõe a sua base, tentem recuperar como o movimento sindical e a luta organizada pensavam a organização dos trabalhadores. E ainda, como os governos pensavam essa temática.
“Lamentavelmente estamos vivendo um período de retrocesso, mudando os instrumentos dessa organização e limitando o poder e a força política dos sindicatos”, afirma. Dessa forma, a reflexão da formação buscará responder: que sindicato temos? Para que tipo de trabalhadores? E, para que tipo de trabalho?
