Movimentos sindicais e sociais participaram na manhã desta segunda-feira (04.11) de Ato e coletiva à imprensa na Assembleia Legislativa de Mato Grosso em defesa da liberdade de Louisa Hanoune.  Esse manifesto na Capital teve o apoio do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT). Junto com demais entidades sindicais reforça a necessidade da manifestação oficial à Argélia, exigindo respeito a liberdade de voz daqueles que, contrários aos governos, têm a coragem de se posicionar em defesa da população, da classe trabalhadora, dos menos favorecidos.

A ditadura na Argélia vem tentando ao longo de 2019, especificamente, oprimir manifestações populares. A prisão da militante Louisa Hanoune resulta na tentativa de calar uma das maiores líderes da luta pelos direitos sociais da população daquele país. Louisa é a primeira mulher deputada dos países Árabes, chegou a candidatar-se três vezes à presidência da República e ocupou a cadeira de parlamentar, até a renúncia em 2019. Conforme as lideranças de oposição ao governo, ficar significaria dar apoio a uma democracia de fachada.

Hanoune foi presa esta semana pelo governo autoritário do presidente Abdelaziz Bouteflika.  A prisão fruto da imposição política daqueles que estão no governo, foi articulada depois que a militante de oposição pediu a renúncia do presidente, dissolução das Câmaras existentes e exigiu democracia com a participação do povo para eleger uma nova Assembleia Geral Constituinte.

O governo na Argélia se constitui por uma base militar e tem o Poder Judiciário sob a tutela do Governo, o que levou ao decreto de prisão de Louisa, de forma rápida e sem acusações sustentada pelas Leis do país. A Argélia tem passado por enfrentamentos nas ruas, em manifestações contrárias a entrega das riquezas naturais do pais, entre elas o Petróleo, e contra os cortes de direitos sociais.

“A defesa da liberdade de Louisa Hanoune se sustenta na defesa universal dos direitos democráticos, dos direitos humanos, e na defesa da classe trabalhadora. Estamos vivenciando um cenário mundial de retrocesso em vários países da América Latina, entre eles o Brasil.”, destacou o presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira.

O Ato na ALMT teve a participação dos dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores na Universidade Federal (Sintuf/MT), da Associação dos Docentes da Universidade de Mato Grosso (Unemat), de representantes de movimentos sociais, da Central Única dos Trabalhadores de Mato Grosso (CUT/MT). A convocação foi feita pelos deputados Lúdio Cabral e Valdir Barranco, ambos apoiadores do manifesto.

Assessoria/Sintep-MT

Cuiabá, MT - 04/11/2019 15:37:28


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