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O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) debate a construção dos Cursos de Formação Superior em Processos Escolares para profissionais da Educação.
Um seminário, quarta-feira (06.11), com a participação do professor doutor Luiz Fernandes Dourado (Universidade Federal de Goiás) e Constantino Dias da Cruz Neto, do Departamento de Educação a Distância, do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) tratou de pontos relevantes a serem considerados na elaboração da Resolução dos Cursos de Formação Superior para funcionários de escola.
O professor Luiz Dourado destacou a necessidade de clareza na formação desses profissionais da educação. Segundo ele, é preciso um currículo que atenda as demandas do trabalho realizado nas unidades escolares, levando em consideração um projeto pedagógico, associado a valorização dos profissionais. “É preciso uma concepção ampliada de currículo com formação contextualizada. A prática como componente do currículo. Não é fazer pelo fazer. O currículo deve ser pensado no âmbito da atividade, no envolvimento dele com a instituição, com local de trabalho”, disse.
Os cursos de Formação Superiores para profissionais das escolas terão parte da carga horária à distância. Integrando a proposta amplamente aplicada na política de formação na atualidade, sem deixar de lado a qualidade do processo. Para o representante da Educação à Distância do IFMT, Constantino Cruz, a experiência da EAD avançou muito nos últimos doze anos, desde a implantação do Profuncionário, tanto nas questões tecnológicas como na dinâmica de uso dessas por parte dos profissionais. “A educação à distância (EAD) é uma ferramenta fundamental para favorecer a formação profissional”, ressaltou.
EAD
A EAD, cujo Mato Grosso é pioneiro com a formação da primeira turma na modalidade pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), é positiva, desde de que siga critérios, ressalta o professor Dourado. Um dos destaques foi que parte da carga horária deve incluir aulas presenciais. Conforme o professor, material didático específico de cada formação e pensado no âmbito da atividade, além do envolvimento da instituição formadora, são fundamentais.
O secretário adjunto de funcionário do Sintep/MT, Klebis Marciano, um dos articuladores da efetivação dos Cursos Superiores para Funcionários, lembrou a importância da conquista para os profissionais e para a luta sindical. “Não podemos esquecer do esforço e feitos anteriormente para chegarmos nessa fase”, disse e lembrou a ex-presidente do Sintep/MT, Jocilene Barbosa, que como funcionária de escola trouxe a pauta para sua gestão.
Também o presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira, fez referência a ex-presidente, Jocilene Barbosa, na militância em defesa dos/as funcionários/as da escola como educadores/as, bem como toda a sua dedicação para validar a formação específica para esses profissionais.
Participantes
O debate reuniu representantes do IFMT e dirigentes do Sintep/MT, entre eles um dos ícones na luta pela profissionalização de funcionário/a de escola no país, o professor João Monlevade. Assim como Monlevade a secretária de Políticas Educacionais do Sintep/MT e funcionária de escola, Guelda Andrade, acompanham toda a estruturação junto ao IFMT. Os Cursos de Formação Superior atenderão às áreas Alimentação Escolar (voltado para os/as técnicos em Nutrição Escolar), Infraestrutura Escolar (Apoio na função de limpeza) e Multimeios Didáticos Escolar (atuação das/os técnicas/os da secretaria escolar).
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Assessoria/Sintep-MT
