Após três dias de debates iniciado em 28 e concluído em 30 novembro, o XVII Congresso Estadual do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) finaliza os trabalhos definindo pelo enfrentamento ao desmonte da Educação Pública. O desafio será impedir os estragos promovidos pela Reforma do Ensino Médio, o ataque a Previdência dos servidores de MT e à Gestão Democrática, entre outros.

Para o delegados e delegadas presentes no Congresso, a avalanche de ataques ao Ensino Público exigirá a resistência dos trabalhadores e trabalhadoras da Educação resistência a partir das redes de ensino estadual e municipais. A plenária debateu ainda reforma estatutária, que deliberou por ampliar os integrantes da carreira dos profissionais da Educação, incluindo todos os profissionais que atuam na escola, como os terceirizados.

“A categoria precisa desses debates para fortalecermos as políticas de educação e as defesas coletivas de nossas conquistas. Hoje enfrentamos ataques severos a nossa carreira e a nossa organização sindical”, afirmou a delegada de Vila Rica Mônica Strege.   

Conforme a professora Mônica, o grande desafio será sensibilizar os colegas, muitas vezes não politizados, e que não percebem que todas essas medidas fazem parte de um projeto que está afetando a todos. “Precisamos dar as mãos uns ao outros, somos uma classe é precisamos nos unir.  Como Paulo Freire falava, o momento é de esperançar”, reforça Mônica.

Para a professora aposentada, Maria Anunciação de Moraes, de Várzea Grande, o desafio será retirar da acomodação os/as colegas aposentados/as que desconhecem os ataques das medidas do governo na vida deles.   “Se não tomarmos cuidado vamos perder muitos direitos que lutamos muito para conquistar. As pessoas não estão tendo noção do que está posto. Quero ver um profissional da educação com 62, 65 anos com energia e disposição para estar em sala de aula”, disse.  

A série de medida debatidas durante o Congresso precisarão ser organizadas e feitas no âmbito do Sintep/MT e das subsedes, para que ocorra a resistência contra a retirada de direitos. “Precisamos nos colocar um passo à frente do que estamos vivendo no Brasil e impedir que esse desmonte prospere”, confirma o presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira. 

Assessoria/Sintep-MT
Cuiabá, MT - 02/12/2019 15:02:24


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