Os delegados e delegadas que participaram dos três dias de debates no XVII Congresso Estadual do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) terão o desafio de multiplicar as informações recebidas e assegurar a união dos/as trabalhadores/as. A onda de desmonte apresentada no cenário federal e estadual exigirá enfrentamentos coletivos como a única forma de garantir que as políticas de educação públicas, continuem sendo públicas.

Para o secretário de redes municipais do Sintep/MT, Henrique Lopes, não se muda o que não se conhece. “O Congresso é um espaço importante para esse debate, e alertou sobre o conjunto de medidas que são prejudiciais à classe trabalhadora, independentemente de partido político, de ser filiado ou não ao sindicato. Todos serão prejudicados”

O Sintep/MT acredita que diante do conhecimento repassado os delegados e delegadas poderão fazer a mobilização junto aos demais companheiros. A professora Maria Luiza Martins de Almeida, de Barra do Garças, afirma que em Barra do Garças, onde leciona, essa conscientização já está em andamento.  “Estamos em pleno debate sobre os impactos que as Reformas trarão para os estudantes e principalmente para a categoria”. Contudo, acredita que a vontade de integrar a luta terá que ser reavivada na categoria.   

“Precisamos fortalecer as escolas para integrarem as discussões. Ainda não está claro, na leitura de muitos colegas, os impactos que as medidas trarão para o ensino e também para a carreira de educador”, acredita o professor Uanderson da Silva Lima, de Nova Canaã do Norte. 

Segundo o professor Dorival Gomes da Silva, de Mirassol do Oeste, há uma desmotivação. Porém, as medidas apresentadas, entre elas a Reforma da Previdência estadual, serão devastadoras. “Só não participará aquele/a profissional que não se enxerga como classe trabalhadora e quando perceber, o estrago já estará feito”.

A professora Rose Pereira, de Juína, acredita no esclarecimento para mobilizar aqueles que estão acomodados, aceitando tudo.  “O choque já foi sentido, o desafio é como fazer o enfrentamento para reverter o quadro de desmonte”, acredita.

Normalmente a acomodação está no fato dos/as trabalhadores/as esperarem que os outros lutem por eles. Mas essa prática fragiliza, alerta a presidente da subsede de Juruena, Rosane Hincel. “A luta é coletiva, o Sintep não é apenas os dirigentes, somos todos nós trabalhadores e trabalhadoras filiados/as”, conclui.

Assessoria/Sintep-MT
Cuiabá, MT - 02/12/2019 19:03:12


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