Um grupo de funcionários/as de escolas públicas de Mato Grosso buscou o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), nesta sexta-feira (10.01), para obter informações sobre a oferta do Curso de Profuncionario, em Mato Grosso. Cerca de 10 trabalhadores, a maioria recém empossados, representaram o segmento de colegas que integram grupos nas redes sociais, onde debatem a formação específica para funcionários/as da escola pública.
A reunião com o presidente e do secretário adjunto de Funcionários do Sintep/MT, Valdeir Pereira e Klebis Marciano, respectivamente, esclareceu a situação da formação para funcionários de escola em Mato Grosso e a falta de perspectiva imediata para a oferta do Profuncionário.
Conforme Valdeir Pereira, é importante a mobilização dos trabalhadores para criar essa pauta com o governo. “A formação, no caso, o profuncionario, é fundamental para a qualificação do trabalho com a comunidade escolar”, esclarece o presidente. Na oportunidade, Valdeir relatou que está para ser implantado o curso Superior Específico para Funcionários de Escola, e a expectativa do Sintep/MT para que a aula inaugural e início do curso se efetive ainda no primeiro semestre de 2020.
Também integrando o debate, o secretário adjunto da pasta, Klébis Marciano, esclareceu que é pauta recorrente do Sindicato a cobrança do Profuncionário, tanto em conversas com o parceiro IFMT, bem como, nas audiências e documentos enviados ao governo do estado.
“A política economicista do governo Mauro Mendes tem engessado o progresso para a oferta da qualificação”, esclarece Klébis. E incentivou os trabalhadores/as a se mobilizarem para cobrar ação efetiva do governo do estado. “Mesmo que virtualmente, via redes sociais do governo, é preciso nos manifestarmos”, alertou.
O secretário relatou que existe apoio do IFMT também para a oferta do Profuncionário, porém é preciso que o governo faça a parte dele, e invista na compra de material didático e profissionais – tutores para a formação. “Vamos continuar cobrando, mas é preciso que tenhamos o apoio de todos os interessados”, afirmou.