O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) participou na manhã de quinta-feira (16.01) de um Ato na Escola Estadual Nilo Póvoas, em Cuiabá. A manifestação organizada pelos estudantes e profissionais apresentou para representantes de segmentos sociais convidados, a incoerência do governo do estado em  fechar a unidade, que é marco histórico da educação na capital.

Para o presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira, a mobilização da comunidade escolar é mais uma tentativa de sensibilizar a sociedade e fazer o governo enxergar os avanços na qualidade da educação pública, conquistados pela Nilo Povoas. “A escola, mesmo precisando de reformas, está equipada tal e qual as escolas particulares. Possui os ambientes ideais para o desenvolvimento pedagógico, com espaço de laboratórios, refeitório, quadra com a oferta de Educação integral”, diz.

Segundo Valdeir, fechar a unidade é regredir nas políticas de melhorias do Ensino Médio é um retrocesso. Para o Sintep/MT é incoerente que outras unidades do estado, que atuam com o projeto de Escola Plena, possam ter 100 ou 200 estudantes matriculados, e a Nilo Povoas esteja sendo penalizada por isso. E mais, o prédio hospeda atualmente outros 300 estudantes da EE Barão de Melgaço que está com as obras de reformas paralisadas, há anos.

“O governo Mauro Mendes tem autorizado Ensino Fundamental em outras escolas que atuam como Plenas. Por que não avançar também para que o Nilo Póvoas que permita matriculas para essa fase de ensino? Entendemos que é possível ter mais êxito com escola de tempo integral no Fundamental, já que os estudantes não estão em fase de trabalho e tem mais tempo para se dedicar a escola”, disse.

Para o Sintep/MT, que manifestou Repúdio ao fechamento da Escola Nilo Póvoas, o argumento de corte de gastos não se sustenta. “O objetivo do governo Mauro Mendes com a redução de investimentos é a visão economicista para a precarização dos serviços públicos e com ela a privatização e o ganho de poucos. Se a Educação estivesse nas prioridades do governo ele não empurraria estudantes da rede estadual para que os municípios assumissem, sendo estes mais pobres, tampouco lavaria as mãos para a dívida social com Educação de Jovens e Adultos”, conclui.

Assessoria/Sintep-MT

Cuiabá, MT - 16/01/2020 17:05:20


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