O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) participou dias 22 e 23 de janeiro, a convite da Internacional da Educação para América Latina (IEAL) no debate com duas entidades internacionais, uma no Panamá e outra em Costa Rica. A interlocução feita pela secretária de Políticas Educacionais do Sintep/MT, Guelda Andrade, dialogou com os/as dirigentes acerca da importância da Unificação Sindical e da Formação dos/as Funcionários/as de escola, tanto para a qualidade da educação como para o fortalecimento da identidade profissional e defesa das condições de trabalho.
Segundo Guelda, a mercantilização da Educação tem avançado sobre a América Latina e o processo de Unificação fortalece a resistência contra o mercado educacional. “No Panamá, a Associação do Magistério Panamenho Unido (MPU), uma associação basicamente formada por professoras, com a participação de indígenas na direção, estão avaliando a possibilidade de avançar para sindicato unificado. Nesse momento buscam orientação sobre a unificação profissional da carreira e formação para Funcionários/as de escola para ampliarem as lutas”, disse.
O desafio semelhante foi registrado na Costa Rica, no entanto, já avançaram para organização sindical, saíram da condição de associação e se tornaram Sindicato, resolução aprovada recentemente no último Congresso, na sequência filiaram mais de 5000 Funcionários de escola. Contudo, buscam entender o processo de Formação de Funcionários e fortalecimento da identidade profissional. Na ocasião a secretaria de Política Educacional do Sintep, apresentou parte da sua pesquisa de mestrado que aborda a formação de funcionários/as de escola, bem como, o que significou e como foi o Projeto Arara Azul e o Profuncionario em nível de Brasil. Ainda abordou os grandes desafios que ainda temos com a profissionalização, considerando o cenário político econômico vivido pelo Brasil e toda a América Latina. “A unificação sindical fortalece o movimento em defesa da qualidade da educação e da valorização dos/as trabalhadores/as da educação”, concluiu Guelda.
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Assessoria/Sintep-MT