O
ensino profissionalizante em
Mato Grosso não acompanha a demanda, pois falta investimento
na área. O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso
(Sintep/MT) cobra do governo uma maior atenção para a educação
profissionalizante em nosso estado. Considerando
a realidade de Mato Grosso, que tem um ritmo considerável de crescimento econômico,
esperávamos uma condição de formação profissional capaz de atender a demanda da
população. A política de educação profissional em Mato Grosso precisa
melhorar para atender a necessidade da população. "Há de se conferir, mas não
devemos ter nem 10 mil alunos matriculados no ensino médio profissionalizante
mesmo contando com o a Educação de Jovens e Adultos (EJA)", afirma Gilmar Soares
Ferreira, presidente da subsede do Sintep/VG. A
infraestrutura defasada também é um dos motivos da educação profissional do
Estado não ser satisfatória. "Em Várzea Grande, por exemplo, na escola Julio
Muller e na Adalgisa de Barros os laboratórios já estão sendo construídos há três
anos e ainda não ficaram prontos. Isso atrapalha o desenvolvimento do ensino
profissionalizante nestas escolas", conclui Gilmar Soares Ferreira. Isso
tudo demonstra a falta de vontade política por uma educação de qualidade, pelo
atendimento das necessidades dos jovens. Lamentavelmente o que o governo do
estado faz em relação à educação profissionalizante não é o suficiente.