Com 80% de adesão, a greve da rede municipal em Colíder (650 km ao Norte de Cuiabá) completa 15 dias e sem nenhuma proposta da Prefeitura. A principal reivindicação da categoria é a implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) que há 3 anos é adiada pela gestão municipal.

Além do PCCS, o pedido da categoria para a mudança da data base para janeiro também foi ignorada, um dos fatores que desencadeou a greve por tempo indeterminado.

Um estudo realizado pelo Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) subsede de Colíder mostrou que o reajuste nos salário deve ser de 11,56%, enquanto a Prefeitura anunciou que irá pagar um aumento de 8,32% para os professores. Para os outros trabalhadores da educação o reajuste seria de 5,91%.

"Entramos com uma ação no Ministério Público porque recebemos várias denúncias de que os contratados foram pressionados para continuar trabalhando. O nosso estudo é baseado nas receitas do município, por isso continuaremos na luta para que todos possam receber um aumento justo e em igual percentual, pois se trata de carreira única", afirma a presidente da subsede de Colíder, Edina Martins de Oliveira.

Na quinta-feira (13) a direção do sindicato apresentou a proposta para a Prefeitura, que se comprometeu a apresentar uma contraproposta, porém na reunião de sexta-feira (14) a Secretaria Municipal de Educação alegou não ter tempo hábil para a confecção do documento, que será apresentado ao Sintep de Colíder na segunda-feira (17). "Caso a contraproposta seja razoável iremos marcar uma assembleia geral ainda na segunda-feira, mas enquanto isso estamos mobilizando a categoria e mostrando a nossa situação para a população", informa a presidente.

Cuiabá, MT - 17/02/2014 00:00:00


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