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A plenária de sábado (02.06), do III Conselho de Representantes do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino de Mato Grosso (Sintep/MT), foi precedida pela apresentação do livro “Referências teóricas para um currículo inclusivo: construindo a Escola Unitária”. A obra sintetiza a concepção curricular defendida durante o Seminário Estadual do Sintep/MT, em 2017, que discutiu a Escola Unitária de Gramsci. A publicação compilada, em 60 páginas, pelos professores doutores Mônica Ribeiro da Silva e Bruno Ribeiro da Silva, reúne a política proposta pelo Sindicato para a escola pública de Mato Grosso.
O livro oferece subsídio para os/as educadores/as avaliarem o processo de educação em Mato Grosso e, por meio do debate, fortalecerem o princípio constitucional da liberdade de ensinar e aprender, baseado na pluralidade de ideias, concepções pedagógicas e de autonomia. “O principal papel da escola é educar para a formação integral do ser humano e defender que não ocorram a educação voltada para atuação no trabalho físico e outra no intelectual”, afirmou o presidente do Sintep/MT, Henrique Lopes.
A secretária de Políticas Educacionais do Sintep/MT, Guelda Andrade, ressaltou que o livro traça o diálogo com os ataques à escola pública vivenciados hoje. Chama atenção dos/as leitores/as para a importância do currículo na defesa do projeto de sociedade que se quer. “Precisamos ficar atentos, ao tipo de sociedade que nos apresentam com o currículo da Escola Plena, por exemplo”, enfatizou.
Conforme a educadora, Gramsci é a referência no conceito de currículo e precisa ser debatido dentro das escolas, por meio das salas do educador. “O livro não é para ficar na estante, temos que fazer a discussão dessa autonomia que defendemos, e, para isso precisamos estar munidos para esse trabalho”, afirma Guelda.
O material será distribuído aos profissionais da educação. Sua importância e fazer o contraditório. “Que democracia é essa apresentada nos projetos de educação defendidos pelos governo federal e estadual? Com argumento de direitos iguais padroniza conhecimento, desrespeita as diferenças sociais e culturais”, ressaltou a vice-presidente do Sintep/MT, Jocilene Barboza.
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Assessoria/Sintep-MT
