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Os ataques à Educação, Previdência, Saúde, e demais serviços públicos, após os cortes orçamentários e alterações nas Leis que asseguram direitos sociais, forçam a sociedade mato-grossense e brasileira a sair em defesa dos direitos constituídos. No próximo 18 de março, o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) somará forças junto aos inúmeros servidores públicos, trabalhadores da iniciativa privada, que estão sendo lesados pela forma com que o governador Mauro Mendes, conduz as políticas sociais e econômicas. O ato será às 15 horas, na Praça Alencastro, em Cuiabá, com repercussão em diversos municípios do estado.
Os cortes de investimentos públicos, somados as chamadas Reformas estão encolhendo os direitos, confiscando e achatando os salários e as conquistas profissionais, promovendo o caos social, com desemprego, informalidade, precariedade dos contratos de trabalho, via terceirizações, e aumento da população de rua.
“A ameaça ao fim do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB, pauta de alerta da Educação, senão revertida comprometerá o futuro de inúmeras crianças, adolescentes e jovens”, destaca o presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira. Sem recursos assegurados, a Educação Pública será sucateada ainda mais. Colocando como opção o ensino privado, privilégio de poucos.
Juntos, trabalhadores e trabalhadoras brasileiros vão construir a resistência ao desmonte das instituições democráticas, à manutenção dos serviços públicos com respeito aos seus trabalhadores e trabalhadoras. Mato Grosso ganha um capítulo à parte com a Reforma da Previdência do governo Mauro Mendes, ainda mais cruel do que a federal, ao retirar parte da renda dos trabalhadores já aposentados. O recado se estenderá contra as práticas de destruição ambiental e entrega do patrimônio nacional às multinacionais.
“A crise apontada pelos governantes está no projeto de país implantado, com políticas de favorecimento dos mais afortunados em detrimento de políticas para a população que mais necessita de assistência”, afirma Valdeir.
A luta dos trabalhadores e das trabalhadoras é também uma reação aos conflitos criados pela atual gestão Bolsonaro que têm conduzido a sociedade brasileira a níveis caóticos de insensatez na administração pública. Com ameaças inclusive a ordem nacional e aos poderes democraticamente constituídos.
Assessoria/Sintep-MT
