Em greve desde o dia 29 de junho, os trabalhadores da educação de Jauru, a 463 km de Cuiabá, promovem, nesta quarta-feira (14), pela manhã, ato público e assembleia geral, na Câmara Municipal. A intenção é sensibilizar os vereadores para mediarem às negociações com o Poder Executivo, que estão emperradas.

A categoria cobra a implantação do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), de acordo com a Lei 11.738/08, e adequação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) com inclusão dos funcionários de escola. Apesar das pressões, os profissionais continuam mobilizados. "Até o momento não houve avanço e o prefeito sequer se propôs a negociar", protestou a diretora do polo regional Oeste III do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Edna Bernardo.

Irredutível, o prefeito (e também presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM)), Pedro Ferreira de Souza, entrou com pedido de ilegalidade da greve, que aguarda decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). "O único posicionamento dele é aguardar o parecer jurídico numa tentativa de desmobilizar a categoria", ressaltou a sindicalista.

Apesar de o pagamento do mês de junho, que estava atrasado, ter sido efetuado na última quinta-feira (08), os grevistas são alvos de retaliações. Segundo ela, os trabalhadores da educação estão sofrendo ameaças de corte de ponto, caso não suspendam a paralisação que teve adesão de 100% das escolas.

Sem avanços - As reivindicações são feitas desde outubro do ano passado, quando o gestor sinalizou o reajuste do piso dos professores de R$ 659,88 para R$ 791,00 e adequação do salário dos profissionais do Apoio de acordo com a tabela da rede estadual. "Mas ele recuou e nenhuma das poucas proposições que fez foi formalizada", lembrou Edna Bernardo.

Cuiabá, MT - 12/07/2010 00:00:00


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