Os recorrentes ataques das políticas do governo Mauro Mendes aos servidores estaduais de Mato Grosso, desde que tomou posse no Palácio Paiaguás, está transbordando a indignação de todas as categorias do executivo, com destaque para os trabalhadores da educação. Os servidores do Estado de Mato Grosso estão sendo atacados diariamente, desde que o governador assumiu a cadeira no Palácio Paiaguás e deixou o discurso da campanha eleitoral, onde prometeu aos servidores pagar a RGA e garantiu os direitos e salário dentro do mês.

Para os trabalhadores da educação, desde o primeiro ano da gestão caiu por terra as promessas de campanha. Houve congelamento dos salários, escalonamento dos pagamentos, corte da RGA, e tributação de aposentados. “A data-base dos profissionais da educação é desrespeitada pelo governo há três anos, com o calote de passivos salariais, da correção salarial - Revisão Geral Anual (RGA) – e da Lei nº 510/2013, que faz a correção para a Dobra do Poder de Compra da categoria”, destaca o secretário adjunto de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Edevaldo José.

O desmonte atinge também os demais servidores do Executivo. Novamente, conforme os trabalhadores, o governo contraria as promessas de campanha e aos poucos aumenta o que classificam como as “doses de maldades". Isso com participação da maioria dos deputados da Assembleia Legislativa. “Esses atuam apenas como abonadores das medidas perversas do governo Mauro Mendes”, ressalta Edevaldo

A aprovação da primeira etapa da Reforma da Previdência de Mato Grosso, em fevereiro, foi um dos golpes mais duros nos servidores em 2020.  A medida resultou no aumento da alíquota de contribuição previdenciária de 11% para 14%, achatando ainda mais o defasado poder de compra dos servidores públicos. A mesma Lei passou a taxar em 14% aposentadas e aposentados que recebem benefícios acima de R$ 3.001,00.

 “A segunda parte da Reforma da Previdência de Mauro Mendes é ainda mais cruel. Um projeto de Emenda Constitucional (PEC) nº 06/2020, que recebeu voto favorável da maioria parlamentar na Casa de Leis, e que prejudicará a todos os servidores, da ativa e aposentados. A PEC não combate privilégios, só aumentará as desigualdades, dificultando o acesso à aposentadoria, e empobrecendo os servidores”, ressalta o secretário de Finanças Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Orlando Francisco.

Os servidores estaduais cobram que os deputados e deputada rejeitem na íntegra e não referendem o projeto.  “Nessa etapa, a Reforma prevê uma série de mudanças, como a redução dos salários na aposentadoria, a 60% da média de todos os salários repassados na vida profissional. Ainda altera a idade mínima para a aposentadoria, 65 anos, homens, e 62 anos, mulheres. Lembrando que por determinação do executivo estadual, a Reforma não terá regras de transição”, esclarece Orlando.

Diante de todo esse desmonte, o presidente Sintep/MT, Valdeir Pereira, convoca a categoria e demais servidores estaduais, para mobilização virtual, para que juntos possam evitar mais um golpe. “Pressionem os DEPUTADOS e a DEPUTADA estaduais para que digam NÃO para essa maldade que é a Reforma da Previdência (PEC nº 06), que altera radicalmente as regras da aposentadoria. Se aprovada, os servidores e as servidoras do Estado de Mato Grosso não conseguirão se aposentar”, alerta.

Comunicação Sintep/MT


Cuiabá, MT - 31/07/2020 18:51:20


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