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Dia do Professor/a deve ser comemorado com luta por valorização e respeito à vida
Neste 15 de outubro, o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) destaca a importância desse trabalhador/a para toda a sociedade. Em 2020, com a crise sanitária, os governos tentaram negar esse papel social e promoveram recorrentes ataques aos docentes. Da ausência de políticas públicas de assistência, à desvalorização, passando pela ameaça de colocar os interesses econômicos acima da vida.
A pandemia revelou que o/a professor/a é fundamental e que sem a sua mediação a formação do estudante não será completa. A presença do/a professor/a, como mediador do ensino aprendizagem se configurou fundamental, inclusive para as atividades remotas.
O exemplo mais claro ficou na rede estadual que, desde de agosto, retomou o ano letivo através de plataforma digital, e teve o projeto sustentado pela atuação dos/das professores/as. Por outro lado, evidenciou a fragilidade dos profissionais diante da desorganização e da falta de diálogo do governo. Foram sobrecarregados em suas jornadas de trabalho, tiveram os salários congelados ou reduzidos pela ausência de correção, principalmente nas redes municipais. Para alguns, a pandemia resultou em desemprego e desassistência por meses.
O presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira, destaca que, contra as políticas de precarização há a necessidade de enfrentamento da categoria para manter a valorização salarial e profissional. “Para o Sintep/MT as conquistas só acontecem mediante a construção coletiva, em que cada um e cada uma participa, opina e luta junto”. Esse enfrentamento é contínuo, afirmou, e se dá principalmente quando as políticas implementadas afetam da formação profissional do docente, à valorização e, recentemente ataca o direito à vida.
Apesar dos recorrentes tentativas de desmontes dos governos federal, estadual e municipais à carreira docente, não se tem perspectiva para uma formação estudantil integral, plural e emancipadora, sem a presença do/a professor/a. Contudo, é preciso ficar atento e fortalecer as defesas desde a formação curricular, que tem sido sistematicamente comprometida, com o reducionismo do papel e da função do docente em toda a Educação Básica e no Ensino Superior.
“Mas do que nos orgulharmos da profissão, temos que sair em defesa de sua valorização e respeito. Parabéns a todos/as os/as professores/as que defendem a liberdade de ensinar e, cotidianamente, exercem sua missão de construir cidadãos críticos e engajados na luta contra a todas as formas de opressão”, concluiu.
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Assessoria/Sintep-MT
