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Sintep/MT participa dos debates no 10º Encontro Nacional de Funcionários da Educação da CNTE
O debate colocará em pauta os enfrentamentos desse segmento da categoria da educação que sofre com os desmontes de direitos e ataques recorrentes nas três esferas.
Os funcionários da educação de todo o país participam nesta sexta-feira (06/08) durante todo o dia, do 10º Encontro Nacional de Funcionários da Confederação Nacional do Trabalhadores em Educação (CNTE). O evento online acontece no dia nacional dos profissionais da educação (Lei 13.054/14) e coloca em pauta os enfrentamentos desse segmento da categoria que sofre com os desmontes de direitos e ataques recorrentes pela negação de direito.
O evento nacional reunirá os funcionários inscritos por Mato Grosso, filiados ao Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT). O secretário adjunto de funcionários do Sintep/MT, Klebis Marciano, destaca a relevância da data definida, 6 de agosto, para reafirmar o reconhecimento dos funcionários de escola na categoria de profissionais da educação, lei 12.014/2009.
Segundo Klebis, os debates sobre a carreira dos funcionários de escola são fundamentais diante do cenário negacionista implantado pelas políticas do governo federal que reflete nos estados e municípios, desmontando as conquistas e retirando direitos dos funcionários de escola. “A onda privatista instalada com a política de Estado Mínimo federal, e com a adesão do governo Mauro Mendes, tem precarizado a carreira, terceirizado os serviços e eliminado as políticas de valorização dos profissionais”, destacou.
Dentro do debate nacional, Mato Grosso contribuirá com a participação da secretária de Políticas Educacionais do Sintep/MT, Guellda Andrade. A dirigente participará dos debates e na oportunidade abordará o retrocesso, considerando o processo de terceirização e a negação de direitos educacionais, além da realidade pandêmica.
“Estamos com o Ministério da Educação negando o direito à formação, sem interesse em discutir o curso superior para funcionário. A formação de nível médio foi cortada pelo MEC, não temos nenhum estado ofertando o profuncionário. A negação da profissionalização é muito grave, pois, temos a compreensão que no espaço da escola educam, para isso faz-se fundamental o processo de profissionalização desses trabalhadores para contribuir com a construção de uma educação de qualidade e de uma sociedade mais justa. Estamos vivendo a negação do direito à Educação, em todos os níveis, precisamos entender o que está por traz de tudo isso”, conclui Guelda.
Fonte: Assessoria/Sintep-MT
