Em greve desde o dia seis de junho, os trabalhadores da educação realizam ato público amanhã (30), às 14 horas, com concentração, às 13h, no acampamento da Praça Ulisses Guimarães, em Cuiabá, para repudiar a postura antidemocrática do governo do Estado de declarar a ilegalidade do movimento e as ameaças contra a categoria.  As manifestações aumentam, a cada dia, pelo piso salarial de R$ 1.312,00, hora atividade para os interinos e posse imediata dos aprovados em concurso.

"A categoria está unida por mais estas importantes conquistas, a despeito da falta de vontade política do Executivo Estadual", garante o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Gilmar Soares Ferreira. O sindicalista reafirma o repúdio "à ilegalidade da greve e às ações de intimidação àqueles que lutam por aprendizagem de qualidade com promoção profissional".

"Esta greve é a luta de quem não aceita a violência, a ignorância e a exclusão social como fatalidade da vida, mas como resultado de um processo concentrador de riquezas e gerador de miséria, violência e morte para a maioria da população", afirma Gilmar Soares. Para o sindicalista, as autoridades de Mato Grosso "precisam dar respostas concretas à maioria da população pela crise moral e política que vive o Estado, denunciado várias vezes na imprensa nacional por escândalos políticos, financeiros e administrativos".

O sindicalista ressalta ainda que os profissionais da educação estão abertos a negociações. "É lamentável a postura do governador Silval Barbosa de não negociar com a categoria, ao contrário do que vem afirmando à imprensa, mesmo conhecendo a decisão da assembleia geral de abertura a uma proposta alternativa", frisa o presidente do Sintep/MT.

 

 

Fonte: Pau e Prosa Comunicação

 

Cuiabá, MT - 29/06/2011 00:00:00


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