A poucos dias de completar um mês de greve, trabalhadores da educação ainda não receberam uma proposta do governo do Estado que contemple as reivindicações da categoria. Os profissionais realizaram um ato público, com caminhada no Centro Político Administrativo, e panfletagem, na tarde de hoje (30). Os grevistas repudiaram a postura antidemocrática do governo do Estado de declarar a ilegalidade do movimento e as ameaças contra os profissionais.

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Gilmar Soares Ferreira, "a mobilização continua em várias regiões do Estado para reivindicar um direito que é nosso e de todos os cidadãos. Não queremos pressionar, estamos abertos à negociação".

Na próxima segunda-feira (4), será realizada uma assembleia geral, às 14h, na Escola Estadual Presidente Médici, em Cuiabá. A categoria discutirá os próximos encaminhamentos da greve. Gilmar Soares afirma que até o momento mais de 50% das escolas estaduais estão paralisadas e os dados estão sendo levantados pelo sindicato. "Por causa da atitude do governo do Estado de não negociar com os trabalhadores e ainda fazer pressão ameaçando o corte de ponto, muitos profissionais estão intimidados. Mas a greve continua e não desistiremos, faremos o que for necessário para garantir os nossos direitos", ressalta o sindicalista.

O presidente do sindicato esclareceu que a categoria já abriu mão para uma proposta alternativa e o governo precisa ter capacidade de negociar com os trabalhadores para garantir aprendizagem de qualidade com promoção profissional. "É lamentável a postura do governador Silval Barbosa de não negociar com a categoria, ao contrário do que vem afirmando à imprensa, mesmo conhecendo a decisão da assembleia geral de abertura a uma proposta alternativa".

 

 

Fonte: Pau e Prosa Comunicação

Cuiabá, MT - 30/06/2011 00:00:00


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