A decisão judicial que
considerou ilegal a greve na rede municipal de ensino de Canarana, a
Segundo a diretora do polo regional Leste II do Sindicato dos
Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Ana Lúcia Antônia
da Silva, os profissionais da educação se reúnem diariamente e mantêm o
movimento fortalecido. A subsede do Sindicato recebeu um ofício, na quinta-feira
(21), no qual o prefeito Walter Lopes Faria informa sobre a decisão judicial e
o envio do PCCS à Câmara Municipal. "O documento cita jornada de 40 horas
semanais e o piso reivindicado, mas só para os professores", informa.
A categoria e os vereadores
sequer leram a minuta do Plano. Na sexta-feira (22), os grevistas se reuniram
com os parlamentares para cobrar um posicionamento na tentativa de solucionar o
impasse, e obtiveram o apoio de alguns deles. Desde o início da paralisação, o
Executivo Municipal não apresentou proposta, apesar de os trabalhadores da
educação estarem abertos às negociações. A diretora regional do Sintep/MT
acredita que se não houver avanços, a greve pode permanecer por muitos dias.
Diferenciação salarial - O piso salarial atual em Canarana é de R$ 782,00 e o PCCS também está defasado, principalmente com relação aos coeficientes das tabelas. O município tem jornada de 30 horas semanais, mas com diferenciação salarial. A categoria reivindica jornada única e inclusão dos funcionários da educação no Plano, conforme preconiza a Lei 12.014/2009, que os reconheceu como profissionais da educação.