A greve continua na rede municipal de ensino de Denise, a 208 km de Cuiabá. O prefeito José Roberto Torres entrou com ação pedindo a ilegalidade da paralisação, iniciada no dia 09 de agosto, junto à Comarca de Barra do Bugres. A liminar, por sua vez, foi encaminhada para a Capital e a categoria aguarda a decisão judicial para recorrer.

Os profissionais da educação reivindicam o Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN). Mesmo antes de paralisarem as atividades, eles buscaram o diálogo, mas o chefe do Executivo Municipal não compareceu à reunião. Segundo o presidente da subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), José Jacinto Franco Neto, a categoria está submetida a um piso defasado.

Na última reunião com a categoria, para a qual o gestor enviou dois representantes, os profissionais apresentaram os estudos que comprovam a possibilidade de reajuste salarial. Segundo o sindicalista, o argumento utilizado pelos enviados "é que a arrecadação do município diminuiu, e com os recursos que possuem, mal dá pra pagar o salário dos professores", contrariando a afirmação do prefeito de que concederia o reajuste se fosse comprovada a viabilidade econômica.

Na ocasião, diante do comprometimento, a categoria suspendeu a greve iniciada no dia 25 de junho, iniciou os estudos, mas o prefeito não se manifestou. "Apesar de estarmos abertos às negociações, não há sequer uma proposta coerente e objetiva. Estamos dispostos a discutir e chegar a um piso possível, mas até esta condição o prefeito ignora", acrescentou.


Cuiabá, MT - 23/08/2011 00:00:00


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