Em Barra do Garças
categoria retornou esta semana ao trabalho
Trabalhadores
da rede municipal de ensino de 4 municÃpios de Mato Grosso permanecem em greve
por tempo indeterminado. Em Guarantã do Norte, Nova Monte Verde, Rosário Oeste
e Várzea Grande, os educadores lutam por mais valorização profissional ,
promovendo atos públicos e enfrentando ações arbitrárias dos gestores públicos.
Na segunda maior cidade do Estado, os profissionais da educação aguardam o
documento do governo para levar à assembleia geral, marcada para amanhã (6) no
Centro de Educação de Jovens e Adultos LicÃnio Monteiro, à s 8h. Na tarde desta
terça-feira (5) os representantes do sindicato se reuniram com o prefeito,
secretários de governo e educação e cobraram por meio de ofÃcio as propostas
que foram feitas à categoria.
O presidente da subsede Gilmar Soares conta que o documento é necessário para
que a categoria avalie em assembleia geral o posicionamento do governo frente Ã
pauta de reivindicações. Na audiência o governo municipal afirmou que
encaminhará um estudo
para regularizar a situação dos servidores que precisam ser reenquadradas da
carreira. Neste item o sindicato pontuou a necessidade da aplicação do piso
salarial.
O prefeito e os secretários ainda prometeram enviar até o dia 30 de novembro o
Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) para o Legislativo. A exigência dos
trabalhadores é que o projeto de lei seja aprovado este ano e passe a ser
aplicado no próximo ano.
"Nos pontos que estão pautados para a suspensão da greve, a revisão da lei
de gestão Nós temos reivindicado que não abrimos mão. Queremos incluir os
funcionários no processo de eleição", diz Gilmar.
Paralisação no interior
Em Guarantã do Norte (715
km ao norte da Capital) os 460 profissionais da rede municipal enfrentam o
posicionamento do prefeito em levar o movimento sindical à Justiça. Hoje a
subsede foi notificada da liminar da Justiça determinando o retorno imediato à s
atividades, diz a presidente da subsede do Sintep Paula Regina Moraes Martins.
Na decisão judicial foi proposto ato conciliatório na sexta-feira (8), às 14h. Na
próxima assembleia geral, que será realizada amanhã na praça da Cultura no
Centro da cidade, Paula diz que o novo cenário da greve será discutido. A
adesão à greve dos trabalhadores alcança quase 100% nas 14 escolas da rede
desde o dia 30 de outubro, quando a paralisação iniciou. A categoria reivindica
a recomposição salarial de 7% pelas perdas inflacionárias dos últimos 8 anos.
Desde o dia 1º de novembro, quando os educadores de Nova Monte Verde (968 km ao
norte da Capital) iniciaram a greve, não houve negociação com o governo
municipal. De acordo com o presidente da subsede Elcio Leandro amanhã (6) será
realizada uma passeata, Ã s 17h30, no Centro da cidade com o objetivo de chamar
a atenção da comunidade sobre a pauta de reivindicações. Os manifestantes
sairão da praça da BÃblica, descendo a avenida Mato Grosso e encerrando o ato
na avenida Rondonópolis.
Na sexta-feira (8) está marcada uma assembleia geral, às 15h, na Escola Municipal
Roberto José Ferreira para deliberar o calendário de mobilização. Oitenta por
cento dos trabalhadores estão paralisados. A rede tem 18 escolas municipais e 537
educadores.
A subsede do Sintep de Rosário Oeste (128 km a Oeste da Capital) está enfrentando na Justiça as
ações praticadas pelo prefeito. No dia 31 a Prefeitura promoveu o corte de
ponto e em seguida o Sintep recorreu da decisão. A presidente Miriam Botelho diz que a categoria irá aguardar no movimento de greve o
posicionamento da Justiça.
Mesmo antes da data do pagamento os servidores já haviam decidido que não retornariam às atividades com o
corte do ponto.
Os educares cobram a aplicação do piso salarial de R$ 1.567 para os professores
e funcionários profissionalizados e a aplicação dos 75% para os não
profissionalizados; a adequação da folha de pessoal à receita da educação;
apresentação de cronograma para a reforma e adequações na rede fÃsica;
apresentação de medidas concretas para resolver problemas com transporte
escolar, merenda, aquisição de materiais didáticos e equipamentos das escolas;
garantia de transparência na aplicação dos recursos da educação.
Retorno
da greve
Na sexta-feira (1) os
trabalhadores da rede municipal de Barra do Garças (509 km a leste da Capital)
decidiram retornar às atividades, após o prefeito cortar o ponto dos
servidores. Em assembleia geral a categoria programou o reinÃcio do trabalho na
segunda-feira (4), depois de 3 meses de paralisação. A categoria reivindicava o
piso salarial nacional e ainda não conquistou esta valorização.
Foto: site Biorosario
Cuiabá, MT - 05/11/2013 00:00:00
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