Não bastando a greve de 67 dias que os educadores tiveram que realizar para exigir uma política de valorização salarial no estado, os mesmo educadores vem agora realizar uma dia de mobilização para denunciar a redução de recursos para pasta da educação na Lei de Orçamento do Estado.

Enquanto o Estado de MT registra sequentes aumentos de arrecadação, a receita da educação cresce apenas vegetativamente. Os recursos aplicados não condizem com as necessidades de infraestrutura das escolas, de alimentação e transporte dos estudantes e de provimento de pessoal concursado.

Em se mantendo as limitações orçamentárias na educação, o Governo do Estado continuará a conviver com situações vexatórias não somente na infraestrutura das escolas, mas também nos resultados de aprendizagem.

Exigimos a garantia de contrato pleno para os interinos!

Os/as trabalhadores/as da educação jamais abriram mão de sua responsabilidade na reposição do calendário letivo depois de uma greve. Mas conviver com um trabalhador desprovido de contrato de trabalho e de salário é condição desumana, uma vez que o próprio governo poderia ter evitado a greve.

Exigimos do Governo do Estado as garantias de contrato e de salário para os interinos, no período das férias em que serão repostas as aulas.

Caso o governo não atenda esta reivindicação, não está descartada a possibilidade de não-conclusão do ano letivo de 2013. Para avaliar mais precisamente a questão, nova Assembleia Geral será convocada para o final da primeira quinzena de janeiro de 2014. Até lá esperamos que o governo assuma o seu compromisso na garantias dos contratos dos interinos.
 
SINTEP/MT - Livre, Democrático e de Luta!

Cuiabá, MT - 11/12/2013 00:00:00


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