A conjuntura estadual sob a ótica das políticas públicas para a sociedade mato-grossense seguem a tendência nacional e até mesmo internacional: favorecimento aos interesses de grandes corporações, a favor do capital, e de boicote a classe trabalhadora. Com esse foco o secretário de articulação política, Júlio Viana, e o secretário de comunicação social do Sintep-MT, Gilmar Soares, traçaram a análise da conjuntura política na abertura do Conselho de Representantes sindicais, sábado (16.05).
Viana apontou as medidas de precarização dos direitos trabalhistas - MP 664 e 665, bem como a PL 4330, em votação no Congresso - como parte da política recente contra a classe trabalhadora. “Um Congresso conservador fortalecido por políticos financiados por grandes empresas internacionais, favorecendo interesses de grupos, incluindo políticos do Estado”. Segundo o professor, as práticas não diferem na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, cujo financiamento de campanhas pelo empresariado comprometem os interesses públicos.
Os acontecimentos em Mato Grosso, como a decisão do governador contra o que já era assegurado (Lei 510/2013), assim como o massacre do Paraná, foram considerado fatos associados. “É preciso entender a conjuntura, como parte de um projeto baseado num capitalismo que está com muita força, inclusive em Mato Grosso. O caso de Sorriso receber um parabéns de aniversário da Monsanto é um forte elemento que reflete um projeto mundial que é preciso entendimento do que está por trás”, disse Gilmar Soares.
Soares relata ainda que a situação vivenciada no Brasil com a tentativa de precarização dos direitos trabalhistas com PL 4330, são baseados no capitalismo especulativo, comuns a luta dos trabalhadores de Cabo Verde, dos educadores de Portugal, dos companheiro do Chile. Lá, conforme ele, a presidente eleita democraticamente quer estabelecer política de estado de educação, mas as políticas neoliberais implantadas nas últimas quatro décadas revelam uma força organizada que asseguram que a educação do Chile tem que ser privatizada. 
“Nos preparemos para a batalha, porque o momento que vem pela frente é de grande enfretamento e todos tem que estar preparados. Algo que nos edifica como trabalhadores da educação é a luta pela libertação social de indivíduos. E o que não faltará este ano é luta”, conclui Gilmar Soares.
Assessoria/Sintep-MT

 

Cuiabá, MT - 16/05/2015 18:05:30


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