A Frente Brasil Popular, lançada nesta sexta-feira (02.10), em Mato Grosso, apresenta a construção de um projeto popular com proposta de reforma política e em defesa dos direitos da classe trabalhadora. O coletivo é composto por sindicatos – entre eles o Sintep-MT - setores populares, religiosos, movimentos sociais e representantes de partidos políticos.
Para o lançamento, no auditório do Sintep-MT, o convidado para fazer a análise da conjuntura, foi o professor Ricardo Gebrim. Advogado paulista, militante político e membro da Coordenação Nacional do Movimento Consulta Popular, apresentou a tônica do movimento.
Gebrim destacou que a Frente Brasil Popular é um movimento coletivo que surge para confrontar a onda de conservadora que se apresenta no pais, e luta em defesa da democracia, contra a tentativa de golpe aos direito dos trabalhadores e das trabalhadoras, contra a política econômica que se apresenta, trazendo medidas que não atendem aos anseios populares e aprofunda a crise.
“Lutamos pela retomada do desenvolvimento, do crescimento, queremos que o governo rebaixe os juros, e que jogue os impostos sobre o ricos e não mais sobre os trabalhadores”, defendeu ele.
Para a secretária de Políticas Sociais do Sintep-MT, Marli Keller, os movimentos sociais que compõe a FBP, demonstram grande capacidade de mobilização, por apresentar uma resposta muito rápida, contrapondo a pauta golpista e de retrocesso de direitos.
Repudiamos a crise política, que acreditamos ser construída e veiculada pela grande mídia. “Ela promove o ódio aos jovens, as mulheres e aos negros e negras a população LGBT. Insultando, inclusive, a todas as mulheres, quando circula imagens preconceituosas, insuflando a violência sexual contra a presidenta Dilma. Somos contra o golpe”, ressaltou.
O dirigente da Central Única dos Trabalhadores de Mato Grosso (CUT-MT) integrante na Frente, Robson Ciréia, esclarece que o debate, em Mato Grosso, segue a pauta nacional, porém com foco estadual.
“Queremos a reforma agrária, redução do uso de venenos (agrotóxicos) nas lavouras, e cumprimento dos direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras por parte do governo estadual. Não concordamos com a atual política econômica, mas defendemos respeito ao mandato da presidente Dilma, democraticamente eleita, mas exigimos que o governo atenda às demandas populares.”, destaca Ciréia.
Para o presidente da União Estadual dos Estudantes (UEE), Vinícius Brasilino, a defesa da Frente é a construção de um movimento pelo fortalecimento da jovem democracia brasileira. “Estamos na luta para defender o maior patrimônio do povo brasileiro; a Petrobrás. E ainda, contra a atual pauta de ajustes fiscais do ministro Levi e da agenda Brasil de Renan Calheiros”, conclui.
Frente Nacional
A Frente foi criada em Belo Horizonte, Minas Gerais, no dia 05/09, durante a Conferência Nacional Popular para defender a democracia, a soberania nacional e a integração regional. Além de defender os direitos e aspirações de milhares de brasileiras e brasileiros de todas as regiões do país e lutar por uma outra política econômica e fazer s com reformas estruturais como reforma agrária, política, tributária entre outras necessárias para transformar o país.
Assessoria/Sintep-MT