Os Profissionais da Educação Pública de todo o Mato Grosso, com diferentes raças, credos, incluindo opções políticas, participam em Brasília, nesta quinta-feira (31), da Marcha dos 100 mil. O movimento pela garantia de direitos constitucionais é contra a Reforma da Previdência, diz não ao ajuste fiscal e cortes nos gastos sociais, luta em defesa do emprego e dos direitos dos trabalhadores. Diz ainda, Fora Cunha e é contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
A Educação inclui ainda uma pauta específica, apresentada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), com tema “Esta Bandeira também é Nossa” uma alusão a bandeira do Brasil que unifica toda a Nação, independente da linha ideológica de cada um e cada uma. Nessa defesa clamam democracia e garantias de direitos dos trabalhadores e trabalhadoras da educação na luta contra as OSs, a privatização e mercantilização do ensino, e a militarização da escola.
Oito ônibus com representantes do Sintep deixaram o Estado rumo ao Planalto Central com aproximadamente 350 profissionais da educação estadual. Eles se unirão aos milhares de educadores e trabalhadores de todas as categorias, na defesa da Democracia. Com concentração a partir das 14h no estádio Mané Garrincha seguirão em marcha às 18h até a Praça dos Três Poderes, pintando de vermelho, verde e amarelo a Esplanada dos Ministérios.
Para o presidente do Sintep-MT, Henrique Lopes do Nascimento, essa é mais uma das vezes que o Sintep-MT vai as ruas na defesa de direitos. “Sempre sairemos em defesa por direitos, como defende as pautas da CNTE e da Central Única dos Trabalhadores (a qual o Sintep é filiado). Elas nos levam a mobilização diante da atual conjuntura política e econômica”, disse. Conforme Lopes, é preciso garantir a democracia recente, conquistada a duras penas na década de 80. “É uma democracia muito frágil e precisamos defende-la contra o golpe”.
A professora Sidriana Souza Silva, de Araputanga, participa da mobilização junto com outros/as profissionais da região Oeste (que reúne Cáceres, Rio Branco, Curvelândia, Mirassol do Oeste, Pontes e Lacerda, entre outros), com o objetivo de se posicionar contra a perda de conquistas.
Maria José Beltran, de Cáceres, garante que a questão não é partidária e sim pela defesa de um projeto de país. “Atuo há 17 anos na Educação e em comunidades eclesiásticas, vi o ante e o depois desse governo para defender sua manutenção”, disse. “A defesa é pela democracia e garantia de governabilidade”, acrescenta.
Suenil Sales, professora em Poconé, integrante do grupo da Baixada Cuiabana, que participa da mobilização, destaca que existem problemas sim, mas que são passíveis de melhoras. Ela se posiciona contra o impeachment da presidenta Dilma, por considerar golpe. “A situação política está levando o país para uma situação de guerra”, acredita.
A também professora Salete Inês Duarte, de Cuiabá, nunca esteve numa mobilização, não é ativista política. Para ela, a situação que o pais vivencia hoje, a leva para as ruas. “Existe um projeto político que precisa de reparos, mas é o primeiro em tantos anos que olhou para o Brasil além do eixo Rio-São Paulo. Ele enxergou as populações do Amazonas, o povo do Nordeste e do Centro-Oeste. Temos que continuar com a participação popular, garantir a transparência e a justiça asseguradas por esse governo”, ressaltou.

 

*atualizada

Assessoria/Sintep-MT

Cuiabá, MT - 30/03/2016 13:11:30


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